PRB elege 106 prefeitos em todo país e disputará segundo turno em cinco cidades

PRB elege 104 prefeitos em todo o país e disputará segundo turno em seis cidades

O partido consolidou sua força nas urnas neste domingo (2) e ampliou sua presença também no legislativo ao eleger 1.627 vereadores, sendo 37 em 22 capitais

Publicado em 3/10/2016 - 00:00 Atualizado em 12/11/2020 - 22:43

Brasília (DF) – Diferente da maioria dos partidos, o PRB foi um dos que mais conseguiu ampliar o número de prefeitos em todo o país nas eleições deste domingo (2/10). Saiu de 80 em 2012 para 104 este ano, um aumento de 30% de prefeitos eleitos. O número de vereadores também aumentou para 1.624, o que representa um crescimento de 34,5% em comparação a 2012, quando elegeu 1.207. Foram eleitos ainda 145 vice-prefeitos e, em 22 capitais, o partido elegeu 37 vereadores, sendo oito mulheres desse total.

Minas Gerais foi o estado com o maior número de eleitos: 27 prefeitos e 273 vereadores. Em segundo lugar, aparece Maranhão com 14 prefeitos e 131 vereadores. São Paulo fez 13 prefeitos e 251 vereadores e Bahia vêm em seguida com 9 prefeitos e 166 vereadores.

O partido disputou vagas de vereadores e prefeitos em 3.003 municípios em todas as 26 unidades da federação em que houve eleições, com 434 candidatos a prefeitos, 494 a vice-prefeito e 17.104 candidatos a vereador.

Para o presidente nacional interino do PRB, senador Eduardo Lopes, o partido mostrou força e empenho para ampliar a representação da sigla. “Isso se dá pela confiança e pela responsabilidade que temos. Para ganhar um voto, você tem que ganhar a mente e o coração do eleitor, e isso, os republicanos estão conseguindo ao firmarem compromissos com a sociedade de que farão uma boa administração à frente dos municípios”, disse o presidente, nas redes sociais, após o anúncio oficial da ida de Crivella para o segundo turno no Rio.

Embora tenha sido um ano em que o cenário político dificultou a construção de projetos políticos, o partido conseguiu superar este ciclo ao apresentar boas propostas para encarar as dificuldades enfrentadas pelos municípios na recente crise econômica do país. “Reconhecemos sim que foi uma eleição diferente, difícil, com muita rejeição, muitos votos brancos e muitas pessoas não querendo saber de votação, mas o PRB alcançou um bom resultado”, ressaltou Eduardo Lopes.

Com presença no segundo turno em seis cidades, o partido disputará a prefeitura do Rio de Janeiro com o senador licenciado Marcelo Crivella, que obteve 842.201 mil votos, o que representa 27,7% do eleitorado. O republicano foi o mais votado neste primeiro turno, deixando para trás, inclusive, o candidato Pedro Paulo do PMDB (16,12%) apoiado pelo atual prefeito Eduardo Paes e que tinha 15 partidos na coligação. Crivella enfrentará o deputado estadual Marcelo Freixo do PSOL. Entre os votos registrados em urna 5,50% foram brancos e 12,76% foram nulos.

Ainda no Estado do Rio de Janeiro, o republicano Dejorge Patrício obteve 20,24% dos votos e vai disputar a prefeitura de São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado, com 686 mil eleitores, com Dr. José Luiz Nanci (PPS), que atingiu 20,46%.

Com mais de 223 mil eleitores, Volta Redonda é a única cidade da região Sul Fluminense que vai escolher seu representante no segundo turno, e terá na disputa o republicano Paulo Baltazar, que obteve 50.881 votos (31,96%), contra 39.547 votos (24,84%) de Samuca Silva (PV). Os dois deixaram de fora a candidata do governo, que terminou com 22,35% dos votos válidos.

Em São Paulo, o PRB levou a decisão para o segundo turno em Diadema com o vereador Vaguinho do Conselho, que obteve 42.596 votos (21,85%), e vai disputar com Lauro Michels, do PV, que teve 93.772 votos. O município tem 415.180 habitantes e 330.911 eleitores. Os votos em branco somaram 9,13% e os nulos, 17,26%.

O Rio Grande do Sul levou o PRB para a disputa no segundo turno em dois municípios. Em Canoas, terceiro maior colégio eleitoral do Estado, a republicana Beth Colombo somou 45,79% dos votos válidos, contra 37,3% de Luiz Busato (PTB). A diferença entre os dois foi de 13,3 mil votos . Os dois deixaram fora da disputa Felipe Martini (PSDB), com 14,38%, e Paulo Sergio (PSOL), com 2,53%.

O outro município gaúcho é Caxias do Sul, segundo maior colégio eleitoral do Estado, que terá o republicano Daniel Guerra, que fez 68.214 votos (29,11%), e Edson Nespolo (PDT) com 43, 54% dos votos. Caxias tem 293.417 eleitores.

Eleitos nas capitais

O partido ampliou sua presença no legislativo em 22 capitais ao eleger 37 vereadores. Na maior capital, São Paulo, o partido reelegeu dois vereadores e conquistou no total quatro cadeiras no legislativo.

Em Manaus, o PRB elegeu o vereador mais votado da capital, João Luiz, com 13.978 votos. Já João Pessoa e Macapá terão representantes eleitos pelo PRB pela primeira vez.

A participação feminina, que no partido tem crescido muito nos últimos tempos, será representada nas câmaras municipais de oito capitais brasileiras, sendo duas em Salvador, a partir de 2017. As republicanas são: Silvânia Barbosa (Maceió-AL), Patriciana Guimarães (Macapá-AP), Rogéria Santos (Salvador-BA), Ireuda Silva (Salvador-BA), Marilda Portela (Belo Horizonte-MG), Simone Kahwage (Belém-PA), Professora Ana Lúcia (Recife-PE) e Tânia Bastos (Rio de Janeiro-RJ).

Em 2012, o número de republicanas na disputa eleitoral foi de 4 mil candidatas, nestas eleições a quantidade saltou para quase 6 mil. Um aumento de 42,4% em relação aos registros feitos há quatro anos.

Saiba mais

Segundo a Constituição, o segundo turno para prefeito ocorre quando nenhum dos candidatos obtém, no primeiro turno, mais da metade dos votos válidos, ou seja, dos votos dados exclusivamente aos candidatos que concorreram ao cargo.

Neste caso, disputam o segundo turno os dois candidatos a prefeito mais votados.

Texto: Agência PRB Nacional 
Arte: Wanessa Naves

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