Tia Eron criticou pensamento machista

Republicana reforçou que campanhas devem continuar a incentivar mulheres a denunciarem casos de violência.

Publicado em 5/1/2015 - 00:00

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Republicana reforçou que campanhas devem continuar a incentivar mulheres a denunciarem casos de violência

 

RETROSPECTIVA

Salvador (BA) – No mês de abril de 2014, o resultado da pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA)  informa falha grosseira do próprio instituto que é ligado ao governo federal. De acordo com o IPEA, 26% dos entrevistados e não 65% apoiavam ataques a mulheres que usam roupa que mostra o corpo. Em nota, o instituto pediu desculpa e afirmou que errou ao trocar os gráficos com o resultado.

A pesquisa com erro publicada no final do mês de março de 2014 chocou o Brasil porque mostrava o quanto isso poderia incentivar a violência contra a mulher, prática combatida veementemente por organizações. Na oportunidade, a jornalista Nana Queiroz foi ameaçada por se manifestar contra esse absurdo e a presidenta Dilma emitiu nota em apoio a profissional da comunicação.

Presidente da Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Mulher, a vereadora de Salvador, Tia Eron (PRB), continuou com seu pensamento firme, pois ficou triste ao saber que o brasileiro tem essa opinião, de acordo com a pesquisa mesmo corrigida. “Não é possível que em pleno século XXI ainda seja preciso fazer campanhas para que os direitos da mulher sejam respeitados”, exclamou à época.

A vereadora ainda acrescentou que a luta é grande, mas a vitória é certa nesse contexto de gênero porque não vai desisti nunca e que precisa acabar com o machismo. “Essa semana já surgiram informações de casos de abuso no transporte coletivo e as autoridades precisam agir rápido para evitar a banalização da mulher brasileira”, encerrou naquele período.

Tia Eron ainda contestou o fato de 26% dos entrevistados pensarem desta forma porque trata-se de número muito alto, porém concluiu que as campanhas desenvolvidas no país inteiro alertam e dão coragem a mulher para denunciar os casos de violência, dentro e fora do lar.

Texto: Ascom – vereadora Tia Eron
Foto: Douglas Gomes

 

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