“Pesca terá mais crédito em 2015”, garante ministro Eduardo Lopes

Segundo o ministro, as iniciativas previstas para 2015 integram um rol de 13 pautas apresentadas pela pasta à presidente Dilma.

Publicado em 11/11/2014 - 00:00

"Pesca terá mais crédito em 2015", garante ministro Eduardo Lopes
As iniciativas previstas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), segundo ele, integram um rol de 13 pautas apresentadas pela pasta para o plano de governo.

 

Fortaleza (CE) – Em visita ao Ceará, onde participou ontem da abertura da Fenacam 2014 – Feira Nacional do Camarão, o ministro da Pesca Eduardo Lopes (PRB) informou ter perspectivas positivas para o futuro da pesca no Brasil, começando com investimentos a partir de 2015, com a implementação de novas políticas públicas voltadas ao setor, com a renovação da frota brasileira e do plano safra para a pesca, ampliação das área de produção, além da estruturação da cadeia produtiva em locais de amplo potencial no País, como na região do Castanhão, onde, segundo ele, “já foram licitadas algumas áreas”.

A ideia é que sejam instaladas fábricas de ração, gelo e frigoríficos no entorno de áreas onde a produção de pescado seja expressiva. “Ainda não temos como prever um valor para os investimentos que virão para o Ceará, mas posso dizer que eles vão atender as demandas e ao objetivo de crescer cada vez mais”, frisa.

As iniciativas previstas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), segundo ele, integram um rol de 13 pautas apresentadas pela pasta para o plano de governo da segunda gestão da presidente Dilma e “já foram todas aprovadas, inclusive mais crédito para o setor”, avisa.

Desafios

Otimista, o ministro não se deixa intimidar pelos desafios que a pesca terá a partir do próximo ano. “Os desafios são do tamanho do setor. Temos projetos para curto, médio e longo prazos. O Brasil tem potencial extraordinário para a pesca e a aquicultura. E incluo ai a carcinicultura, na qual o Ceará é muito forte”.

Ele lembrou que o Brasil tem mais de 8,5 mil quilômetros de costa marítima, possui 12% da água doce do mundo e mais de mil reservatórios. Apesar disso, produz e consome muito aquém do seu potencial. “Hoje consumimos em média 14,5 kg por habitante, enquanto o mínimo ideal é 18 kg/hab/ano. Temos muito para crescer. Na produção, em dois anos, crescemos de 1,4 milhões de toneladas para os atuais 2,5 milhões de toneladas. Mas o Brasil tem condições de chegar a produzir 30 milhões de toneladas/ano. É dez vezes mais do que produzimos “, frisa.

Visita

Antes de ir à Fenacam, Eduardo Lopes visitou a Maris, que está lançando no evento seu primeiro produto da linha de camarões empanados, em embalagem de 200 gramas. Na fazenda, localizada no município de Aracati, são produzidas 4.650 ton/ano de camarão. A produção atende a demanda nacional de varejo da marca. Na indústria Maris a produção é de 60 toneladas/dia – número que deve dobrar em 2015, com a implantação do novo laboratório e novos viveiros.

“Nós democratizamos o consumo de camarão no País. Estamos presentes em mais de dois mil pontos de venda. Nos dois últimos anos, nossa participação no varejo nacional dobrou e com a ampliação vamos crescer mais”, diz o diretor comercial da Maris, Ricardo Pedroza.

A Fenacam segue até quinta-feira (13), no Centro de Eventos do Ceará (CEC).

Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Cedida

 

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