Silvio Costa Filho lamenta descaso do governo de PE com professores

Deputado destaca que os profissionais de educação lutam pelo cumprimento do piso nacional de R$ 2.455,35. Atualmente, eles recebem R$ 2.298,80/mês

Publicado em 14/3/2018 - 00:00

Silvio Costa Filho lamenta descaso do governo de PE com professores
Deputado destaca que os profissionais de educação lutam pelo cumprimento do piso nacional de R$ 2.455,35. Atualmente, eles recebem R$ 2.298,80/mês

Recife (PE) – O líder da Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), lamentou a desatenção do governo de Pernambuco com os professores.

O republicano destaca que diferente do que tem acontecido em Pernambuco, o estado do Maranhão tem dado exemplo de valorização do servidor da educação. Recentemente o governador daquele estado, Flávio Dino, aumentou em 6,8% o salário dos profissionais que têm carga semanal de 40 horas-aula. Com isso, os profissionais passam a receber R$ 5.570,00/mês, o que torna o estado o primeiro do Nordeste e o segundo do Brasil com o maior salário pago aos professores.

“Enquanto isso, em Pernambuco, o profissional de educação com a mesma carga horária luta pelo cumprimento do piso nacional de R$ 2.455,35, mas até agora recebem 2.298,80/mês. Um exemplo da falta de compromisso do governador Paulo Câmara com os servidores da educação é a promessa, feita na campanha de 2014, de dobrar o salário dos professores. Ao contrário disso, ele sequer pagar o piso salarial nacional”, denunciou Silvio Costa Filho.

Para o parlamentar, a situação dos professores pernambucanos é reflexo da falta de atenção do governador Paulo Câmara com o conjunto dos servidores. “O que vemos quando comparamos Pernambuco com o Maranhão é que lá há a decisão política de valorizar os servidores da educação. No Maranhão, o governador está investindo 30% da Receita Corrente Líquida em educação, enquanto o limite constitucional é de 25%, e já garantiu o piso para toda a categoria, enquanto em Pernambuco os professores ainda cobram a implantação do piso nacional”, comparou.

Apesar da realidade fiscal do Maranhão ser de contingenciamento de recursos, o professor em início de carreira com jornada de 20h/semanais recebe um piso de R$ 2.875,41. Já em Pernambuco, o salário do mesmo profissional corresponde a R$ 1.724,15. Além disso, o Governo do Maranhão também concedeu a progressão na carreira de mais de mil professores e especialistas em educação.

“Reconhecemos que existem avanços na educação de Pernambuco, como por exemplo o resultado do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que colocou o Estado como um dos melhores na educação pública do País. Mas esses são avanços que iniciaram nos últimos 20 anos. Entendemos que é preciso dar continuidade às ações que deram certo no passado, pois não podemos perder o que conquistamos. Entretanto, é fundamental que exista uma política permanente de valorização do servidor da educação”, avaliou o deputado.

Silvio lembra que nos últimos três anos, algumas das principais conquistas dos pernambucanos ficaram para trás. “Pernambuco fechou 2017 com a maior taxa de desemprego do País; o Pacto pela Vida não consegue mostrar efetividade na redução da criminalidade; programas sociais – como Ganhe o Mundo, Mãe Coruja, Atitude e Chapéu de Palha – vêm sofrendo restrição financeira; o Fundo Estadual de Apoio aos Municípios não teve as edições de 2016 e 2017 lançadas; além da queda na qualidade nos serviços de saúde do Litoral ao Sertão do Estado. Infelizmente, o Pernambuco da vida real das pessoas é bem diferente do que o Governo Paulo Câmara mostra na publicidade”, destacou.

Texto e foto: Ascom – deputado estadual Silvio Costa Filho

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