Silvio Costa Filho cobra explicações sobre mudança no pagamento de comissionados em PE

O líder da oposição na Assembleia quer saber o motivo das contantes alterações na data de pagamento dos servidores comissionados

Publicado em 28/7/2016 - 00:00

O parlamentar quer ouvir dos secretários do governo estadual uma explicação convincente para as constantes alterações que tem causado prejuizos e transtornos aos servidores.
O parlamentar quer ouvir dos secretários do governo estadual uma explicação convincente para as constantes alterações, que tem causado prejuizos e transtornos aos servidores.

Recife (PE) – A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), liderada pelo deputado Silvio Costa Filho (PRB), vai solicitar à presidência da Casa a presença dos secretários de Administração, Milton Coelho, e da Fazenda, Marcelo Barros, para dar explicações sobre a saúde financeira do Estado e a situação dos servidores. O pedido será apresentado logo na volta dos trabalhos legislativos, na próxima semana. O parlamentar quer saber o porquê das constantes mudanças na data de pagamentos dos servidores comissionados do Estado de Pernambuco.

Ocorre que na quarta-feira (27), o governo confirmou que os ocupantes de cargos comissionados só receberão seus salários no dia 12 de agosto, em virtude da dificuldade financeira enfrentada pelo Estado.  No entanto, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) lembra que esta é a terceira mudança no calendário de pagamento do funcionalismo público estadual desde o início da atual gestão. “O governador Paulo Câmara assumiu o Estado com os salários sendo pagos até o dia 30 do mês, depois mudou para o dia 5 e agora posterga o pagamento dos mais de 2.600 comissionados para o dia 12. Essa medida tem preocupado os 245 mil servidores estaduais, que ficam sem saber qual será o próximo passo do Governo”, ressaltou.

Silvio destaca que desde o início do Governo Paulo Câmara, o governo estadual vem dando sinais de desequilíbrio financeiro, com o atraso de pagamentos a fornecedores, terceirizados e um volume alto de restos a pagar. Segundo o parlamentar, as medidas anunciadas até aqui penalizaram a sociedade, com o aumento de impostos aprovados na Alepe no final de 2015, que renderam R$ 487 milhões para o Governo, além do setor produtivo, com as alterações no Prodepe adotadas no final do primeiro semestre. “São vários os sinais de desequilíbrio financeiro, mas mesmo assim o Governo do Estado tem evitado tomar decisões efetivas para resolver o problema. O ajuste na máquina administrativa nunca foi efetivamente realizado”, cobrou o republicano.

Texto: Pedro Ivo Bernardes – Ascom/Deputado Estadual Silvio Costa Filho
Foto: Arthur Marrocos

Edição: Agência PRB Nacional

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