Roberto Alves alerta sobre o aumento do número de casos de violência sexual infantil

De janeiro a junho deste ano, o Disque 100 registrou 9.138 crimes de violência sexual infantil. No mesmo período de 2016, foram 8.750 casos, um aumento de 4%

Publicado em 21/9/2017 - 00:00

De janeiro a junho deste ano, o Disque 100 registrou 9.138 crimes de violência sexual infantil. No mesmo período de 2016, foram 8.750 casos, um aumento de 4%

Brasília (DF) – O vice-líder do PRB na Câmara, deputado federal Roberto Alves (SP), discursou na tribuna, na terça-feira (19), alertando para o aumento do número de casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, registrados pelo Disque 100.

Segundo dados nacionais divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos, de janeiro a junho deste ano, o Disque 100 registrou 9.138 crimes de violência sexual infantil. No mesmo período de 2016, foram 8.750 casos, um aumento de 4%.

Analisando os dados de 2017, conclui-se que a cada dia, 50 crianças e adolescentes foram vítimas de violência sexual, duas por hora. “Neste momento em que faço o alerta, senhoras e senhores, uma criança ou adolescente está sendo vítima de abuso ou de exploração sexual. Isso é triste é lamentável”, disse Roberto Alves.

O abuso sexual é quando um adulto usa uma criança ou adolescente para satisfação sexual, podendo usar da força física, da chantagem ou da ameaça. Já a exploração sexual é o último estágio da violência contra a criança ou adolescente. É quando ela perde todos os seus direitos como ser humano e seu corpo passa a ser negociado por outra pessoa com fins lucrativos.

Para o deputado Roberto Alves, os números do Disque 100 mostram que as vítimas estão rompendo o silêncio, mas é preciso fazer mais. A violência sexual infantil ainda é um crime subnotificado, porque o medo e a vergonha fazem com que muitas vítimas guardem segredo.

“Sem denúncia, não há como as autoridades intervirem. O Disque 100 é o melhor meio para romper o silêncio, pois o serviço garante sigilo absoluto. Manter o abuso sexual em segredo é ruim não só para a vítima, mas para toda a sociedade, que nunca terá meios eficazes de combater esse crime”, argumentou.

Texto: Carlos Eduardo / Ascom – deputado federal Roberto Alves
Foto: Douglas Gomes

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