Praczyk vota contra pacote do governo que retira benefícios de professores

Para deputado, a aprovação iria trazer danos irreversíveis aos educadores.

Publicado em 13/2/2015 - 00:00

Praczyk vota contra pacote do governo que retira benefícios de professores
Para Praczyk, projeto do governo mexeu com toda população

Curitiba (PR) – “Foi um momento histórico da nossa democracia e fico muito feliz por ter participado”, disse o deputado Edson Praczyk (PRB-PR), que votou contra o “Pacote de maldades” do governo do Paraná no último dia 11. O deputado afirmou que o movimento dos milhares de professores que reivindicavam a retirada do projeto do governador Beto Richa, o chamado “pacotaço de maldades” foi, com toda certeza, um dos maiores momentos de união de uma classe, e um verdadeiro marco na história recente do Estado do Paraná.

Ainda de acordo com o republicano, não apenas pelos mais de 30 mil professores e outros servidores públicos que se reuniram por quase uma semana em Curitiba, e muitos ainda estão acampados na frente do prédio da Assembleia Legislativa, mas também pela maneira de como a medida do governo mexeu com a sociedade como um todo, levando para o lado dos profissionais da educação, gente de praticamente todos os segmentos e classes sociais, mudando o ritmo da cidade, envolvendo pessoas que nunca se envolveram com política, e mostrando a todos o que pode produzir uma classe unida.

“No final do ano passado, quando outro pacote do governo tramitou, votei contra todos os itens, pois aumentavam impostos e tarifas de centenas de produtos que fazem parte do nosso consumo diário, recebi centenas de agradecimentos e parabéns através das redes sociais e pessoalmente. Naquela ocasião entendi que, se as medidas fossem adotadas, seriam nocivas à população, aumentando custos, diminuindo o poder de compra das pessoas de baixa renda e uma série de outros prejuízos que atingiriam o povo”, explicou Praczyk.

De acordo com o deputado, desta vez não foi diferente, pois as medidas contidas neste novo “pacote” iriam trazer danos irreversíveis aos educadores, especialmente com a perda de benefícios adquiridos pela categoria há décadas. “Conversando com muitos dos grevistas, pude perceber que o maior motivo de revolta, não foi só o pacote em si, mas a falta de uma discussão ampla, sendo apreciado em uma “Comissão Geral”, dispensando a tramitação pelas comissões competentes da Assembleia. Um assunto tão delicado, que mexe com a vida de milhares de pessoas em todo o Paraná, merece transparência”, apontou.

A luta e determinação dos milhares de servidores fez com que o presidente da Assembleia encerrasse a sessão para que, após o carnaval, voltasse à pauta. Praczyk enfatizou ser contrário à invasão da Assembleia, o uso da violência, da depredação do patrimônio público ou privado, mas diz concordar com toda e qualquer manifestação pacífica. Houve um estranhamento entre grevistas e integrantes da Polícia Militar; o prédio foi esvaziado na tarde de quinta-feira, 12.

“Com sentimento de dever cumprido, votarei sempre com o povo e a favor do povo desde que as suas reivindicações sejam justas, como foi neste caso dos professores”, afirmou Praczyk.

Texto: Ascom – deputado estadual Edson Praczyk
Foto: Sandro Nascimento – ALEP

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