Márcio Marinho defende a Capoeira em audiência pública na Câmara dos Deputados

Deputado republicano é autor do Projeto de Lei nº 7536/2010, que institui o Dia Nacional da Capoeira

Publicado em 27/8/2015 - 00:00

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Marinho destacou a importância de valorizar a capoeira como patrimônio cultural brasileiro.

 

Brasília (DF) – “Sou um parceiro da capoeira e por isso reunimos mestres do segmento em vários estados, representantes do Ministério do Esporte, da Fundação Palmares, presidentes de confederações, associações além de parlamentares para debater um tema de tamanha relevância para o Brasil”, defendeu o deputado Márcio Marinho (PRB-BA), presidente da Comissão do Esporte, durante audiência pública realizada no plenário 4 da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (26).

Marinho destacou a importância de valorizar a capoeira como patrimônio cultural brasileiro e sua disseminação para o esporte, a dança, a cultura popular, o lazer e um dos maiores meios de inserção social. O parlamentar baiano afirmou que a capoeira se desenvolveu no Brasil por intermédio dos africanos, que passaram a praticar formas de luta para resistir, cultural e fisicamente aos abusos da sociedade escravocrata brasileira. “Nossa obrigação e preocupação com a capoeira é para que projetos oriundos desta Casa e com nossa relatoria ouçam todos os segmentos envolvidos”, justificou.

O deputado republicano é autor do Projeto de Lei nº 7536/2010, que institui o Dia Nacional da Capoeira e relator do Projeto de Lei nº 1966/ 2015, que reconhece o caráter educacional e formativo do segmento em suas manifestações culturais e esportivas e permite a celebração de parcerias para o seu ensino nos estabelecimentos de educação básica, em escolas públicas e privadas.

Representando a Associação Brasileira de Capoeira Angola (ABCA), Paulo Andrade Magalhães Filho, um dos palestrantes, afirmou ser contra qualquer iniciativa que padronize e normatize a Capoeira, pois suas características apresentam uma grande diversidade de estilos, linhagem, famílias e heranças. Segundo ele, uma iniciativa dessas traria danos ao movimento.

Sérgio Luís  Santos Lima, conhecido como Mestre Brucutu, psicólogo, que dedicou seus estudos em prol do resgate dos valores culturais da Capoeira, também esteve presente.

 

Texto: Ascom – deputado federal Márcio Marinho
Foto: Luís Augusto Gomes

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