Fibra segue recomendação de Delmasso para que empresas contratem pessoas com epilepsia

Fibra segue recomendação de Delmasso para que empresas contratem pessoas com epilepsia

Sugestão proposta pelo parlamentar ao Ministério Público do Trabalhos sugere que as empresas do DF promovam a inclusão de pessoas com epilepsia no mercado de trabalho da capital

Publicado em 4/6/2018 - 00:00

Fibra segue recomendação de Delmasso para que empresas contratem pessoas com epilepsia
Sugestão proposta pelo parlamentar ao Ministério Público do Trabalhos sugere que as empresas do DF promovam a inclusão de pessoas com epilepsia no mercado de trabalho da capital

Brasília (DF) – A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) acolheu recomendação do deputado distrital Delmasso (PRB-DF) feita em 2017 ao Ministério Público do Trabalho para que as empresas do DF adotassem providências para promover a inclusão de pessoas com epilepsia no mercado de trabalho da capital.

Segundo o parlamentar, que é presidente da Comissão em Defesa das Pessoas com Epilepsia, as pessoas com este tipo de distúrbio enfrentam muitas dificuldades ao procurar emprego, sendo, portanto, necessário combater esse tipo de preconceito.

“As limitações delas não constituem impedimento das funções exercidas no trabalho. Muitas pessoas com epilepsia tornam-se dependentes de suas famílias financeiramente, porque não conseguem uma oportunidade profissional. Isso afeta a autoestima e as relações sociais”, disse Delmasso.

Segundo especialistas, a epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, caracterizada por convulsões, que podem ser controladas com o devido tratamento.

Seguindo a recomendação, a Fibra reforçou a necessidade de que as empresas adotem providências para promover a inclusão de pessoas com epilepsia no mercado de trabalho e que sejam combatidas qualquer forma de discriminação, inclusive a dispensa de trabalhadores com essa condição, em razão de suas limitações no desempenho das atividades.

O acesso ao mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, colocando as pessoas com algum tipo de limitação em posição desvantajosa, mesmo que estejam profissionalmente capacitadas para o desempenho da função. Segundo o psiquiatra Renato Marchetti, coordenador do Projeto Epilepsia e Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), é no campo do trabalho que reside a principal queixa dos pacientes. Estudos mostram que 50% a 60% das pessoas com epilepsia escondem sua condição ao procurar emprego. As faltas por doença e os acidentes de trabalho, no entanto, não são mais frequentes nesse grupo em comparação com os demais empregados.

Membro da equipe que fez o levantamento, a psicóloga Paula Fernandes decidiu medir a percepção do preconceito em relação à epilepsia. Para isso, criou uma “escala de estigma na epilepsia”, entrevistando 1.850 pessoas. Diante da pergunta de se contratariam alguém com epilepsia para trabalhar em sua casa, a maioria dos entrevistados respondeu que não. “Quem tem trabalho e começa a apresentar crises em muitos casos é despedido, e quem vai tentar um emprego e conta que tem epilepsia não é contratado”, resumiu Paula Fernandes.

Texto; Ascom – deputado distrital Rodrigo Delmasso
Foto: Cedida
Edição: Agência PRB Nacional

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