Carlos Macedo cobra integração das autoridades para o fim de lixão em São Gonçalo

Parlamentar quer ações efetivas a respeito do antigo lixão de Itaoca.

Publicado em 23/10/2015 - 00:00

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Em audiência na CPI dos Lixões na Alerj, o deputado Carlos Macedo cobrou maior integração entre as esferas dos poderes municipal e estadual para definirem ações efetivas a respeito do antigo lixão de Itaoca, bairro localizado no município de São Gonçalo.

 

Rio de Janeiro (RJ) – Durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Lixões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, na última terça-feira (20), o deputado estadual Carlos Macedo (PRB-RJ) cobrou maior integração entre as esferas dos poderes municipal e estadual para definirem ações efetivas a respeito do antigo lixão de Itaoca, bairro localizado no município de São Gonçalo.

Assim como aconteceu no Lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, o lixão de Itaoca foi desativado depois da Lei Nacional de Resíduos Sólidos entrar em vigor em 2012. Entretanto, a CPI investiga denúncias de possíveis vazamentos de lixo que continuam ocorrendo na região. Enquanto isso, os ex-catadores de Itaoca cobram as indenizações previstas, além das construções de casas e de uma creche.

“Para resolver essa questão, tem de haver um esforço conjunto, com boa vontade, competência e, acima de tudo, coragem para enfrentar e fazer o que é necessário. O que percebemos é que não há uma integração entre as pastas envolvidas. Se ficarmos apenas discutindo para saber de quem é a culpa, não vamos avançar, nós precisamos agir”, defendeu o deputado.

Segundo o gerente de Licenciamento de Atividades de Saneamento e Resíduos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz André Jóia, após visitar o local do antigo lixão, constatou-se que há uma área próxima na qual o despejo de resíduos está recriando o ambiente de lixão e responsabilizou o município pela situação.

Os membros da CPI sustentam, porém, que há uma inércia nas ações por parte do município de São Gonçalo, do Estado e, inclusive, do Inea como órgão fiscalizador. De acordo com os documentos estudados pelo grupo, a área do lixão, desativada em fevereiro de 2012, deve ser recuperada com cobertura do terreno com vegetação e medidas para evitar definitivamente o vazamento de chorume, além do fim de recebimento de resíduos.

 

Texto e fotos: Ascom – deputado estadual Carlos Macedo

 

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