Câmara fará consulta pública para iniciar projeto de construção de um novo Anexo

Anúncio foi feito pelo 1º secretário da Câmara, deputado federal Beto Mansur.

Publicado em 25/3/2015 - 00:00

Câmara fará consulta pública para iniciar projeto de construção de um novo Anexo
Anúncio foi feito pelo 1º secretário da Câmara, deputado federal Beto Mansur, após reunião da Mesa Diretora, na qual o assunto foi apresentado e discutido amplamente pelos deputados.

 

Brasília (DF) – A Câmara dos Deputados fará nos próximos dias uma consulta pública para saber se há empresas interessadas em firmar Parceria Público Privada (PPP) para realizar várias obras de ampliação da Casa. A notícia partiu do primeiro secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), após reunião desta quarta-feira (25/03) da Mesa Diretora, na qual o assunto foi apresentado e discutido amplamente pelos deputados. A consulta é o primeiro passo para a Câmara iniciar as obras de ampliação projetadas pela atual administração.

Mansur disse que na reunião da Mesa foi apresentado um pré-projeto com as demandas dos parlamentares. Mas, de acordo com o secretário, não há ainda definição de quanto custarão as obras ou quando elas serão iniciadas.

As obras de ampliação preveem a construção de um novo anexo, um novo plenário, um novo auditório com capacidade para aproximadamente 650 pessoas e ampliação dos gabinetes que hoje tem 40 m². Os novos gabinetes teriam 60 m², de acordo com o pré-projeto. “O que nós vamos fazer é desengavetar algo que está guardado há muito tempo”, disse Mansur.

Acabar com ‘puxadinhos’

De acordo com o 1º Secretário, a intenção da atual Mesa Diretora da Câmara é acabar com “os puxadinhos” da Câmara e dar mais conforto e condições de trabalho tanto aos parlamentares, quanto aos funcionários da Casa, bem como para as milhares de pessoas que transitam pela Casa diariamente. “Vemos que hoje temos, dentro da Câmara dos Deputados, muitos puxadinhos. Essa é a verdade”, esclareceu.

A princípio a ideia da Câmara é que essas obras ocorram por meio de PPP. As empresas interessadas fariam as obras e depois explorariam comercialmente parte das instalações, com lojas, estacionamentos ou qualquer outro tipo de negócio. “Isso não terá desperdício de dinheiro público. Nós não queremos usar nosso orçamento para fazer obra”, ressaltou Mansur.

Outra possibilidade de concretização da obra é a utilização de um fundo da Câmara que hoje conta com aproximadamente R$ 300 milhões, fruto da “venda” da folha de pagamento dos funcionários da Câmara aos Bancos do Brasil e Caixa Econômica. A “venda” consiste em um contrato que obriga os trabalhadores a abrir suas respectivas contas salário em um desses dois bancos. A negociação da folha ocorreu há cinco anos e os contratos estão próximos de vencer. A ideia da mesa diretora é “vender” novamente as contas dos servidores da Casa por um valor semelhante. Assim, já seriam angariados outros R$ 300 milhões, totalizando cerca de R$ 600 milhões.

Fonte e fotos: Ascom – 1ª Secretaria da Câmara

 

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