Câmara debate ameaças de armas químicas e biológicas

De acordo com o republicano, o debate cumpriu a missão de disseminar conhecimento sobre o assunto e motivar a criação de uma política nacional de defesa

Publicado em 26/4/2018 - 00:00

Câmara debate ameaças de armas químicas e biológicas
De acordo com o republicano, o debate cumpriu a missão de disseminar conhecimento sobre o assunto e motivar a criação de uma política nacional de defesa contra armas químicas

Brasília (DF) – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta (25), audiência pública requerida pelo deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP) para debater as ameaças de armas químicas e biológicas. “Infelizmente não temos uma cultura de proteção, e, como representantes do povo, aproveitamos o momento para saber quais seriam as estratégias e os agentes envolvidos para possíveis ataques dessa natureza”, explicou Carvalho.

A integração ministerial é, para o professor de estudos brasileiros do King’s College London, Vinicius Mariano, uma das principais táticas de enfrentamento. “Dada a complexibilidade do assunto, é preciso integrar os órgãos e entidades do governo, além de reforçar os organismos que estão relacionados com a saúde pública”, explicou.

O oficial da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Danilo Coelho, chamou atenção para o fato de que a análise dessas iminências deve ser realizada caso a caso, “a depender do agente, da localidade e de vários outros fatores que demandam ações direcionadas”. Ele também valorizou as atividades realizadas de maneira conjunta pelos ministérios, “que devem trabalhar para mapear as ameaças, analisando as probabilidades e impactos de um evento específico”. Danilo chamou atenção para a relação dos países no combate a possíveis ataques de armas químicas e biológicas. “Do contrário, aumentariam ainda mais os riscos como reflexo de uma possível desconfiança mútua entre as nações”.

Segundo o representante do Ministério da Defesa, o Coronel Chamon Malizia de Lamare, os eventos internacionais que aconteceram no Brasil, como o Rio + 20, a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, deixaram um legado relevante quanto à preparação do país para esse tipo de ameaça. “Os grandes eventos permitiram a aquisição de novos equipamentos, mas nós precisamos aperfeiçoar e consolidar mecanismos que foram adquiridos durante essas ocasiões, que não podem ser interrompidos”, disse.

Carvalho considerou o debate bastante produtivo e lembrou que o Brasil é um dos signatários da Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas (CPAQ). “É prerrogativa da Câmara examinar a questão da segurança do estado brasileiro, bem como os mecanismos de prevenção que possam atenuar os impactos negativos que uma ameaça por armas químicas e biológicas poderia trazer ao País.

Texto: Fernanda Cunha – Ascom da Liderança do PRB
Foto: Douglas Gomes

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