“Brasil não pode continuar sendo campeão no roubo de cargas”, alerta George Hilton

Republicano defende melhor estrutura para os policiais e o endurecimento na legislação.

Publicado em 24/9/2014 - 00:00

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Republicano defende melhor estrutura para os policiais e o endurecimento da legislação.

 

Brasília (DF) – Matéria publicada na revista Veja desta semana revela que o Brasil é o campeão mundial do roubo de cargas. A reportagem traz dados de um levantamento realizado pela maior consultoria especializada nesse tipo de crime, a FreightWatch Internacional (FI). Segundo o relatório, o Brasil está no topo do ranking dos mais perigosos do mundo para o transporte de cargas, seguido por México, África do Sul, Somália e Síria.

Na avaliação do deputado George Hilton (PRB-MG), presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Roubo de Cargas no Congresso Nacional, o país não pode continuar sendo vítima desses delitos. “É preciso equipar a polícia e endurecer a legislação. Para tanto, será necessário um trabalho conjunto dos órgãos governamentais, das polícias e dos membros do legislativo”, defende Hilton.

O parlamentar destacou que tramitam na Câmara dos Deputados algumas propostas para reduzir esse tipo de crime como, por exemplo, a que visa suspender o CNPJ do estabelecimento que comercializar produtos roubados. “O Código Penal somente caracteriza a atividade receptadora na forma dolosa e com uma pena branda, ou seja, dificilmente se encontrará alguém preso por receptação, assim como facilmente se obterá a revogação da eventual prisão, mediante pagamento de fiança. A ineficiência do Poder Público para combater este problema custa caro ao País, que perde receita de impostos pela comercialização irregular de mercadorias”, argumenta.

Ainda segundo a reportagem, os bandidos se dão ao “luxo” de escolher a carga mais valiosa para assaltar. A região da Pavuna, no Rio de Janeiro, é citada como o alvo mais cobiçado pelos marginais que exibem fuzis e avaliam se a carga é boa ou não. Se for, escoltam o caminhão até a favela, onde há dezenas de pessoas para receber a mercadoria. As cargas mais cobiçadas são de produtos alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, remédios, maquinas e equipamentos.

Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Foto: Douglas Gomes     

 

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