O que está acontecendo no Brasil?

É fundamental fazer uma análise fria e tomar medidas técnicas que não venham sobrecarregar a população

Publicado em 21/11/2016 - 00:00 Atualizado em 9/6/2020 - 17:48

Olá republicanos,

Estamos vivendo um momento importante e de grandes mudanças no país. Não há como negar que é momento de transformação. À medida que não há recuperação da economia brasileira e que o desgaste na política é evidente, a tendência é que as coisas piorem, caso não hajam mudanças enérgicas.

Relembrando que nada ocorreu de um dia para o outro. Em junho de 2013, aconteceram manifestações populares nas ruas, e ali começaram os picos de insatisfação do povo, em todo país, que culminaram na situação em que o Brasil se encontra. Há um histórico para que a situação chegasse a este ponto.

O que está acontecendo no Brasil? Sabemos que é momento de crise, não há como atender a todos os anseios da sociedade, mas é fundamental fazer uma análise fria e tomar medidas técnicas que não venham sobrecarregar a população, que já paga um preço caríssimo com tantos desmandos e ações desastrosas por parte de alguns políticos.

O componente negativo desta situação de calamidade que se instaurou no país são as invasões. A invasão da Câmara Federal na última quarta-feira (16), em minha opinião, é algo inconcebível, não há nada que justifique, pois é uma violação ao parlamento e à democracia.

O que me espantou neste episódio da invasão da Câmara foi o pedido da volta do regime militar. A quem interessaria este regime de volta? Espantei-me, principalmente, por constatar tantos jovens pleiteando por isso. Será que sabem quanto custaria a falta da liberdade de expressão num momento como o que estamos atravessando?

É importante refletir que a insatisfação popular já vem sendo sinalizada nas redes sociais, ruas e urnas com um grande número de abstenções.

Creio que nós, políticos, temos que entender que precisamos ouvir o clamor popular. O Estado é democrático. Não há como legislar em causa própria ou em detrimento de alguns.

A situação é absurda, a crise é uma realidade, mas explica, por exemplo, as manifestações de profissionais e as invasões que ocorreram na Assembleia Legislativa no Rio de Janeiro (Alerj). Quero ratificar que não somos a favor de quebradeiras, invasões ou vandalismo, mas temos que admitir que a população mudou e os políticos, que não colocam as pessoas em primeiro lugar, também têm que mudar.

Como não ser solidário com trabalhadores que não ficarão apenas sem o 13º, e que ainda não receberam seus salários?

Sobre as prisões dos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Anthony Garotinho (PR), esperamos que a justiça seja feita e que consigam provar a verdade dos fatos, pois é legítimo que busquem provar a anunciada inocência por eles mesmos.

Nós do PRB seguimos trabalhando. À frente do MDIC – o Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria -, o ministro Marcos Pereira, assinou nesta sexta-feira (18), ao lado do chanceler José Serra, memorandos de entendimento para cooperação em comércio e investimentos com o Irã em reunião com o ministro de Economia e Finanças daquele país, Ali Taiebnia, e que aconteceu no Itamaraty.

No Rio, Marcelo Crivella começou o processo de transição da prefeitura, ele já alinhava e estuda a sua gestão diariamente.

Nós estamos viajando por todo Brasil, fazendo reuniões e avaliando o trabalho realizado nas Eleições 2016. Já estamos projetando as nossas ações em relação ao projeto político para 2018. Primamos pela organização e pelo trabalho sério. Somos obstinados e não nos cansamos porque não fazemos política para alguns, fazemos para o crescimento do nosso país. Nosso Brasil vai retomar o crescimento, sim! Acreditamos e trabalharemos para isso, e contaremos com cada um de vocês. Avante!

Eduardo Lopes
Presidente Nacional do PRB (Interino)

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