Vereador Marcos Abdala quer eliminar canudos de plástico em Piracicaba

“Os estabelecimentos poderão substituir os canudos de plástico por canudos de papel biodegradável”, sugere o republicano

Publicado em 20/12/2018 - 00:00

Vereador Marcos Abdala quer eliminar canudos de plástico em Piracicaba
“Os estabelecimentos poderão substituir os canudos de plástico por canudos de papel biodegradável”, sugere Marcos Abdala

Piracicaba (SP) – Os canudinhos de plástico podem estar com os dias contados em Piracicaba. Um projeto de lei complementar proposto pelo vereador Marcos Abdala (PRB) quer proibir a venda e o fornecimento dos canudos plásticos nos estabelecimentos da cidade.

Segundo o texto, estabelecimentos comerciais ficarão proibidos de vender e distribuir os canudos sob risco de multa. Para Abdala, o projeto propõe um estilo de vida com menos consumo de recursos naturais visando a melhoria do meio ambiente. “Os estabelecimentos poderão substituir os canudos de plástico por canudos de papel biodegradável. Infelizmente as políticas de incentivo aos sistemas de reciclagem ainda estão muito aquém do ideal. Por isso, no momento em que vivemos, é cada vez mais é necessária uma política de racionalização de produtos e de materiais a serem utilizados”, explicou o republicano.

Em seu projeto, Abdala alerta sobre pesquisas que mostram que mais de 95% do lixo nos rios e praias brasileiras é de material plástico, prejudicando o habitat natural e a saúde dos animais que, com muita frequência, morrem por ingestão desse plástico descartados pelo ser humano. “Canudo pode demorar mais de 100 anos para se decompor. O plástico é um dos materiais que mais demoram para serem absolvidos pelo meio ambiente”, afirmou parlamentar.

Como exemplo, Abdala cita o Rio de Janeiro, que aprovou em junho um projeto de lei semelhante, sancionada pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB). O texto obriga os estabelecimentos comerciais a usarem canudos de papel biodegradável. Quem descumpre a norma é multado em R$ 3 mil, que também pode ser cobrado em dobro em caso de reincidência.

Na capital fluminenses, a busca por objetos substitutos ao plástico aumentou de forma significativa. O faturamento aumentou em até 100%, de acordo com alguns comerciantes e produtores do mercado dos sustentáveis.

Em São Paulo, o projeto também está tramita no Legislativo. A capital paulista prevê multa de R$ 8 mil. Já fora do Brasil, a França aprovou em 2016 uma lei que proibirá pratos, copos, talheres e canudos de plástico descartáveis em 2020.

Texto e foto: Ascom – vereador Marcos Abdala

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