Prefeitura do Rio retoma obras do BRT Transbrasil

“Começar uma obra e não terminar é uma tragédia. É ter despesa duplicada. Vamos fazer uma obra de excelente qualidade e sem atraso”, garantiu Crivella

Publicado em 11/4/2017 - 00:00

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“Começar uma obra e não terminar é uma tragédia. É ter despesa duplicada. Vamos fazer uma obra de excelente qualidade e sem atraso”, garantiu Crivella

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) e o secretário de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Indio da Costa, deram reinício, nesta segunda-feira (10), às obras do BRT Transbrasil. Eles visitaram um canteiro na Ilha do Governador, onde discursaram para centenas de operários. A retomada das obras vai gerar dois mil empregos diretos e outros quatro mil indiretos. A prefeitura dará prioridade ao trajeto abandonado pela gestão passada, que liga Deodoro a Passarela II da Avenida Brasil, no Caju. A previsão é que o traçado esteja concluído até junho de 2018.

“Começar uma obra e não terminar é uma tragédia. É ter despesa duplicada. Vamos fazer uma obra de excelente qualidade e sem atraso. Vamos dar uma demonstração para o povo do Rio que eles podem se orgulhar. Sei que toda obra é feita com suor e lágrima dos trabalhadores, peço ajuda de vocês, operários, que trabalhem com afinco e paixão para que a obra seja entregue a população no prazo. Quando a Transbrasil estiver concluída, trará muitos benefícios para cidade”, disse Crivella, que ainda solicitou ao secretário Indio que garanta as medidas de segurança dos operários, que vão trabalhar num ambiente de grande fluxo de veículos, para que não ocorra nenhum acidente.

Indio da Costa disse que há dívidas no caixa da prefeitura porque a gestão passada não registrou como Restos a Pagar o custo de mais de R$ 900 milhões em obras diversas pela cidade e que com isso promoveu uma motocicletada: “uma pedalada fiscal turbinada com gasolina”. Além disso, o custo de manutenção do canteiro parado, de acordo com o Consórcio Transbrasil, é de R$ 6 milhões por mês, o que onerou os cofres públicos em quase R$ 48 milhões nesses oito meses em que ficou paralisada.

A retomada das obras traz um fôlego positivo para cidade com a geração, segundo Indio, de imediato, de dois mil empregos diretos e outros quatro mil indiretos. “Estamos garantindo quase 2% do buraco de desemprego se considerarmos que são 340 mil desempregados na cidade. Espero que entendam nosso esforço e trabalhem com afinco e paixão para atender o prazo”, disse o secretário. O reinício das obras acontece após pagamento de reajustamento de contrato entre o município e o consórcio Transbrasil, no valor de R$ 115 milhões. O BRT Transbrasil teve previsão inicial de custos de R$ 1.416.999.380,46. Deste total, R$ 1 bilhão é recurso federal e o restante contrapartida da Prefeitura do Rio. O valor pago até a presente data é de R$ 780.456.600, o equivalente a 55,08% do valor contratado, havendo desta forma, um saldo residual de R$ 636.542.779,81,que representa 44,92% do valor.

Ao todo o trecho do BRT Transbrasil, entre Deodoro e Caju (passarela 2), que foi licitado, tem 23 quilômetros de extensão, faltando 11,5 quilômetros para ficarem prontos. A renegociação com as empreiteiras, por enquanto, só diz respeito a esse trajeto. É preciso nova licitação para que a via seja estendida até o Centro da cidade. As obras vão acontecer dia e noite, dependendo do trecho e do fluxo de trânsito. As estações serão concluídas, mas só vão ser utilizadas no momento em que todo o projeto do BRT Transbrasil estiver pronto, incluindo os trechos que não foram licitados pela gestão anterior. No entanto, as novas passarelas das estações poderão ser usadas normalmente pelos pedestres.

Principais intervenções

Nesta fase, serão concluídas a construção de dois viadutos que, futuramente, farão a ligação para os Terminais das Margaridas (para os ônibus que vêm da Rodovia Presidente Dutra, pela Baixada Fluminense) e o das Missões (para ônibus que vêm da Rodovia Washington Luiz, também da Baixada). A licitação desses dois terminais não foi realizada pela gestão anterior. Isso significa que ambos não estão inclusos neste reinício das obras. Não será necessária a interdição do trânsito neste momento.

Serão implantadas ainda pistas laterais de aproximadamente 500 metros na altura de Acari, nos dois sentidos da Avenida Brasil e a construção de quatro pontes sobre os rios Acari e das Pedras nos sentidos Centro e Zona Oeste. Não será necessária a interdição de trânsito nestes trechos.

As interdições só ocorrerão a partir do próximo fim de semana de Páscoa para obras em um trecho de um quilômetro, nas duas pistas, entre Ramos e Penha, no sentido Zona Oeste. Essas interdições ocorrerão no meio do feriadão. Ou seja: não prejudicará os fluxos de saída e de volta à cidade. A CET-Rio divulgará todos os detalhes sobre o esquema de trânsito na próxima semana.

Texto: Ascom – prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Ricardo Cassiano

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