Música sinfônica e operística é tema de debate na Câmara Municipal do Recife

Música sinfônica e operística são temas de debate na Câmara Municipal do Recife

Assuntos foram debatidos pela Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes, presidida pela vereadora Professora Ana Lúcia

Publicado em 29/4/2018 - 00:00

Música sinfônica e operística são temas de debate na Câmara Municipal do Recife
Assuntos foram debatidos pela Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes, presidida pela vereadora Professora Ana Lúcia

Recife (PE) – Por iniciativa da Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes, presidida pela vereadora Professora Ana Lúcia (PRB), a Câmara Municipal do Recife realizou, semana passada, audiência pública para debater a música sinfônica e operística na cidade. A proposta surgiu após reuniões do colegiado, onde músicos apresentaram as dificuldades enfrentadas atualmente pela Orquestra Sinfônica do Recife.

Ana Lúcia pediu mais comprometimento com a causa. “Precisamos sair daqui com a missão de buscar meios para alcançar as devidas soluções para as demandas apresentadas”, garantiu.

O vice-presidente da comissão, Renato Antunes, explicou que o objetivo do evento é ser propositivo acerca do tema. “Eu costumo dizer que um debate que vale a pena é aquele que traz encaminhamentos”, enfatizou.

O Maestro Wendell Kettle, professor de regência da Universidade Federal de Pernambuco, explicou a necessidade de investir no talento dos músicos locais. “Os nossos músicos, por não terem oportunidade em nosso estado, acabam migrando para outros estados ou países. Por isso, defendemos uma formação para regentes, porque o regente é emissário da música do seu país, estamos na luta para profissionalizar os cantores líricos, e também defendemos a valorização do repertório nacional e regional e a criação de uma orquestra jovem em nossa cidade”, pontuou.

Entre as reivindicações dos músicos da Orquestra Sinfônica do Recife, estão a melhoria na gestão, uma programação anual de concertos, espaço para a apresentação e avaliação de um regimento interno atualizado, que já foi elaborado por uma comissão composta por integrantes da orquestra e a realização de um concurso público.

“É preciso existir equidade nas prioridades e equilíbrio nos investimentos financeiros. O que podemos constatar atualmente é que existe mais investimento nos eventos culturais e menos nos corpos de cultura permanente, que é o caso da Orquestra”, ressaltou o músico Gueber Santos.

Durante a audiência, alunos da Universidade Federal de Pernambuco, que fazem parte do “Sinfonieta UFPE”, apresentaram um trecho da Ópera “Cármem”, que faz parte do repertório atual do projeto de extensão, coordenado pelo maestro e professor Wendell Kettle. Também participaram da audiência cantores, músicos, professores, estudantes e membros da sociedade civil.

Texto e fotos: Ascom – vereadora Professora Ana Lúcia
Edição: Agência PRB Nacional

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