Manoel Neves participa de mesa redonda sobre TDAH

O objetivo foi explicar a Lei nº 1847/2018 que trata da obrigatoriedade de acompanhamento de alunos portadores do transtorno em escolas públicas de Boa Vista

Publicado em 9/7/2018 - 00:00

Manoel Neves participa de mesa redonda sobre TDAH
O objetivo foi explicar a Lei nº 1847/2018 que trata da obrigatoriedade de acompanhamento de alunos portadores do transtorno em escolas públicas de Boa Vista

Boa Vista (RR) – O vereador Manoel Neves (PRB) participou de uma mesa redonda sobre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), semana passada, para explicar o projeto que deu origem à Lei nº 1847, promulgada em março deste ano, e que trata da obrigatoriedade de acompanhamento de alunos portadores do transtorno em escolas públicas da rede municipal de ensino. O encontro foi chamado de “Trabalho, Desafio, Amor e Humor”, promovido pela Associação Municipal de Dislexia e TDAH, na Escola Municipal Rujane Severiano dos Santos, no bairro Alvorada.

“O projeto tem origem em uma demanda da população e também da nossa pesquisa e visita à famílias com crianças nessas condições. Ao escutar os responsáveis conseguimos perceber que havia uma certa dificuldade da adaptação desses jovens nas instituições de ensino. A legislação é uma forma de garantir a inclusão e adaptabilidade dos portadores de TDAH”, justificou o parlamentar.

A presidente da Associação de Dislexia e TDAH, Maria Joselia Grudtner, explica que o evento teve como intenção alertar e cobrar das autoridades ações para a inclusão e tratamento de pessoas com Déficit de Atenção e Hiperatividade. “A relevância desse debate se dá devido a pouca importância que é dada aos jovens com TDAH tanto no município quanto no estado de Roraima”, comentou a presidente.

A legislação dispõe sobre as medidas a serem adotadas para identificação de alunos portadores do transtorno, além da capacitação e orientação de professores e servidores de apoio nas escolas para torná-los aptos a lidar com situações envolvendo o ensino de alunos portadores de TDAH.

O projeto prevê um sistema de identificação objetivando a detecção precoce, criação de um cadastro de supervisão dos alunos, além da realização periódica de exames e avaliações psicopedagógicas, auxílio de médicos, psicólogos e fonoaudiólogos. As instituições também deverão dispor de acompanhamento educacional especializado realizados por mediadores da área de educação na própria sala de aula.

Texto e foto: Ascom – Manoel Neves

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