José Freitas debate o atendimento em saúde mental para o público infantojuvenil

O encontro foi proposto em razão do crescimento das demandas no serviço e para reunir informações que serão encaminhadas ao Poder Executivo

Publicado em 14/12/2017 - 00:00

José Freitas debate o atendimento em saúde mental para o público infantojuvenil
O encontro foi proposto em razão do crescimento das demandas no serviço e para reunir informações que serão encaminhadas ao Poder Executivo

Porto Alegre (RS) – O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador José Freitas (PRB), debateu na última segunda-feira (11) o atendimento da saúde mental para o público infantojuvenil.

O encontro foi proposto em razão do crescimento das demandas no serviço e para reunir informações que serão encaminhadas ao Poder Executivo. “Fui conselheiro por sete anos e conheço as necessidades da rede, sendo que os problemas vêm aumentando gradativamente. Os encaminhamentos retirados desta reunião serão prontamente apresentados à Prefeitura Municipal para que possamos encontrar alternativas para o melhoramento do serviço”, afirmou José Freitas.

Giovanni Salum, coordenador de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apresentou de que forma o serviço é oferecido em Porto Alegre. De acordo com o gestor, atualmente são disponibilizados 17 leitos hospitalares para crianças e adolescentes, ocasionando o subdimensionamento para a demanda atual da cidade, sendo necessária a expansão da rede. “A internação enfrenta uma carência grave de leitos para este público, que recebe uma alta demanda para tratamentos de drogadição, transtornos de humor e de conduta, psicose, entre outros”, esclareceu.

Para o diretor do Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul (Pacs), o pediatra Eduardo Osório, o acesso aos atendimentos é totalmente inadequado. “Temos muitos casos de meninos ligados às drogas e de meninas com baixa alto estima que se automutilam. E, não temos uma estrutura para receber esta demanda”, pontuou.

A psiquiatria do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV), Ana Cristina Tietzmann, afirmou que há a previsão de abertura de novos leitos, mas que também deve haver a qualificação das equipes de atendimento. “Hoje, não contamos com serviço de assistência social e de psicólogos, essenciais para o atendimento amplo”, destacou.

De acordo com Jurema Alves, coordenadora geral do Conselho Tutelar, é preciso aproximar os serviços de saúde das equipes que estão diretamente nas comunidades. “Precisamos de uma rede fortalecida para podermos pensar em uma mudança macro”, defendeu.

Também estiveram presentes representes dos Conselhos Tutelares das Microrregiões 1, 5, 6 e 7, do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, do CAPS Infância e Adolescência (Casa Harmonia), da Equipe de Saúde Mental da Gerência Distrital da Vila Cruzeiro e do Núcleo de Ações Preventivas (NAP) da Guarda Municipal.

Texto e foto: Graziele Corrêa / Ascom – vereador José Freitas

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