Edição 2018 do prêmio Maria Felipa homenageará 18 mulheres negras em Salvador

Edição 2018 do prêmio Maria Felipa homenageará 18 mulheres negras em Salvador

A premiação é concedida às mulheres negras que se destacam na luta contra o preconceito e a favor da autoafirmação

Publicado em 15/7/2018 - 00:00

Edição 2018 do prêmio Maria Felipa homenageará 18 mulheres negras em Salvador
A premiação é concedida às mulheres negras que se destacam na luta contra o preconceito e a favor da autoafirmação

Salvador (BA) – A vereadora Ireuda Silva (PRB), vice-presidente da Comissão da Reparação da Câmara Municipal de Salvador, promoverá no dia 25 de julho mais uma edição do prêmio Maria Felipa, dedicado às mulheres negras que exercem funções destacadas na luta contra o preconceito e em prol da autoafirmação. O evento acontecerá às 19h, no Plenário Cosme de Farias, da Câmara Municipal.

No ano passado, foram premiados nomes como as cantoras Margareth Menezes e Virgínia Rodrigues, a esteticista Negra Jhô, a estilista Najara Black, a líder comunitária Rose Meire dos Santos Silva e a pugilista Adriana Araújo.

Este ano serão premiadas 18 mulheres, entre as quais estão a promotora Lívia Vaz, do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação do Ministério Público, a jornalista Rita Batista, a vereadora Marta Rodrigues, Ana Freire, Carol Machado, coordenadora do movimento Novas Felipas e Silvana Saraiva, produtora da Feafro.

“Ser mulher não é fácil, ser mulher e negra, menos ainda. Nos últimos meses temos visto um aumento espantoso de notícias sobre casos de racismo, desrespeito e todos os tipos de agressões contra a mulher, incluindo feminicídios. Isso é um sintoma de como a sociedade trata tais minorias. Portanto, homenagear mulheres que se destacam na luta contra o preconceito é o mínimo que podemos fazer para reafirmar o nosso posicionamento”, avalia a republicana.

Maria Felipa de Oliveira

Maria Felipa trabalhava como marisqueira e pescadora na Ilha de Itaparica e se destacou na luta pela independência da Bahia, em 1823. Ao lado de Maria Quitéria e Joana Angélica, Maria Felipa liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, formado por índios tupinambá, tapuias e mulheres negras para derrotar as tropas portuguesas que atacavam a ilha.

Texto: Agência PRB Nacional
Foto: Ascom – vereadora Ireuda Silva

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