Crivella visita Hospital Gafrée e Guinle e comemora fim da fila em dermatologia

“As pessoas que chegam hoje ao Gafrée e Guinle, se o caso for grave, podem ser operadas no dia seguinte. A fila para procedimentos de pele foi zerada”, comemorou Crivella

Publicado em 22/5/2017 - 00:00

Crivella visita Hospital Gafrée e Guinle e comemora fim da fila em dermatologia
“As pessoas que chegam hoje ao Gafrée e Guinle, se o caso for grave, podem ser operadas no dia seguinte. A fila para procedimentos de pele foi zerada”, comemorou Crivella

Rio de Janeiro (RJ) – Em 2016, a média mensal de procedimentos em dermatologia no Hospital Gafrée e Guinle, na Tijuca, era de 60 atendimentos. Este ano, graças a acordo firmado entre Prefeitura do Rio e a unidade de saúde, com o objetivo de reduzir a fila do Sistema de Regulação do município (SISREG), foi possível ampliar a oferta de serviços – pagos de acordo com a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) – e zerar a fila de espera. De fevereiro até o último dia 15, já foram realizados 1.439 procedimentos na unidade. O avanço foi comemorado, na última sexta-feira (19), Dia D de biópsias de pele, pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB) durante visita ao hospital. A expectativa é que, no segundo semestre, o tempo médio de espera para a realização do procedimento seja de uma semana.

“As pessoas que chegam hoje ao Gafrée e Guinle, se o caso for grave, podem ser operadas no dia seguinte. A fila para procedimentos de pele foi zerada. É uma boa notícia e o Rio estava precisando de boas notícias”, disse o prefeito, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Marco Antonio de Mattos.

Para os pacientes, a notícia não poderia ser melhor. Segundo Ivone de Souza Mendes, de 72 anos, muitas pessoas terão seus problemas sanados, assim como ela teve. Nesta sexta-feira, ela se submeteu à retirada de um fibroma na boca para a realização de biópsia. Pouco antes de ser atendida, afirmou que vê a hora do resultado sair para que se livre do problema, que ela torce para que não seja sério. “Fui encaminhada à unidade por minha gastroenterologista no princípio de abril. Foi uma espera curta, graças a Deus, mas penso nas pessoas que tiveram que esperar por mais tempo do que eu. Essa parceria vai ajudar muita gente. Estou feliz por estar aqui hoje e espero ficar logo livre desse problema”, contou.

marcelo-crivella-prb-visita-hospital-foto2-edvaldo-reis-22-05-17Moradora de Vila Isabel, Tereza Filomena Magalhães da Cruz, de 57 anos, pode celebrar na manhã de hoje o fim de um trauma que viveu recentemente, lembrado toda vez que se olha no espelho. Ela estava em um ônibus quando foi assaltada e teve os lóbulos das orelhas rasgados quando tentaram levar seus brincos. Tereza, que passará pelo procedimento de correção nesta sexta-feira, afirmou que o atendimento na unidade representa uma grande transformação, não só para a sua vida como a de seu irmão, vítima de câncer de pele já operado no hospital:

“Estava na fila do SISREG há mais de seis meses, sem conseguir fazer essa cirurgia. Esperei muito, mas hoje estou aqui com uma felicidade imensa. A partir de agora, não terei mais que me lembrar do assalto toda vez que olhar para um espelho. Além disso, meu irmão, que teve câncer de pele no nariz, também esperou um tempão na fila para conseguir ser operado na unidade. Ele estava muito complexado por causa da lesão e o nariz dele ficou perfeito. O término das filas vai ajudar muita gente”, disse Tereza.

Durante a visita, o secretário municipal de Saúde anunciou novidades para a unidade. Além da dermatologia, o atendimento em outras especialidades também será ampliado. “Vamos ampliar consultas em oftalmologia geral para 300 por mês a partir de junho, assim como a oferta de exames de refração. Também vamos passar a fazer 150 cirurgias de catarata na unidade. Até agora realizávamos cerca de 70 procedimentos”, explicou.

Para atender à demanda de pacientes em dermatologia, o Hospital Gafrée e Guinle aprimorou o atendimento. De acordo com o diretor da unidade, Fernando Ferry, foram realizadas, a pedido da prefeitura, reformas nas salas, contratação de mais profissionais e reforço de material cirúrgico para a realização dos procedimentos. “Trabalhamos em grande parceria com a prefeitura. Precisamos manter esse diálogo. No começo do ano, nos juntamos ao governo municipal para sanarmos o problema das filas de espera. Em dois meses e meio, foram quase 1.500 atendimentos. Além disso, por ser um hospital-escola, estamos formando aqueles que precisam aprender o procedimento para que, quando se formarem, usem esse conhecimento para ajudar à população”, afirmou.

Texto: Flávia David / Ascom – prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Edvaldo Reis

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