Crivella sela acordo com costureiras de comunidades para confeccionar uniformes da Comlurb

Empresa responsável pela produção das peças utiliza a mão de obra de costureiras de cooperativas de comunidades, entre elas Jacaré, Vila Vintém, Vila do João, Fallet e Providência

Publicado em 30/3/2019 - 00:00 Atualizado em 12/7/2020 - 19:38

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) recebeu na quinta-feira (28), no Palácio da Cidade, em Botafogo, costureiras que vão participar do processo de confecção dos uniformes da Comlurb. Logo no início de seu governo, Crivella estabeleceu como meta prioritária criar postos de trabalho e gerar renda para a população mais carente. Essas mesmas costureiras já fazem parte dos uniformes da rede municipal de ensino.

“É muito importante a economia do Rio de Janeiro girar. Aqui nas nossas comunidades temos competentes costureiras que precisam de encomendas. Quando isso, na escala, se tornar um bom negócio, as empresas terceirizadas da Prefeitura também vão poder usar essa mão de obra qualificada. Qual a vantagem? É que o dinheiro circula entre nós. Hoje está na mão da costureira, amanhã vai ser o salário do padeiro, que vai gastar na farmácia ou no táxi. E assim a nossa economia volta a ser pujante como era no passado”, explicou Crivella.

Como medida para fomentar o trabalho cooperativado, a empresa responsável pela produção das peças utiliza a mão de obra de costureiras de cooperativas de comunidades, entre elas Jacaré, Vila Vintém, Vila do João, Fallet e Providência. Estima-se que serão produzidos até 68.400 blusões e 71.600 calças.

Costureiras se dizem orgulhosas por fazer o uniforme da Comlurb

Moradora do Jacaré, Terezinha Cabral, de 57 anos, conta que aprendeu a costurar há mais de 30 anos. Ela considera a profissão uma arte e se diz orgulhosa de poder fazer os uniformes da Comlurb. “Vai ser gratificante ver o meu trabalho nas ruas, ainda mais no corpo de garis, um trabalho que admiro tanto. Essa renda de costureira me ajudou bastante a vida inteira. Consegui criar e educar um filho, que hoje tem 30 anos e trabalha com computação”, disse.

Já Lenilda da Silva Santos, de 63 anos, conta que desde os 14 trabalha com costura. Brinca dizendo que não ficou rica, mas que conquistou tudo o que tem por meio da profissão. A costureira vibrou ao saber que iria confeccionar os uniformes da Comlurb. “É uma empresa grande que todo mundo conhece. Em qualquer lugar que a gente chega e vê o uniforme laranja já sabe que ali tem um grande trabalhador. Agora, quando passar um gari lá na minha rua eu vou falar: ‘olha amigo, esse aí foi eu que fiz’”, conta.

Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Marcelo Piu

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