Crivella participa de reinauguração de maternidade do Gaffrée e Guinle

Especializada no atendimento de gestantes de alto risco, a maternidade foi reformada e ganhou novos equipamentos, num investimento total de R$ 3 milhões

Publicado em 2/9/2018 - 00:00

Crivella participa de reinauguração de maternidade do Gaffrée e Guinle
Especializada no atendimento de gestantes de alto risco, a maternidade foi reformada e ganhou novos equipamentos, num investimento total de R$ 3 milhões

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) participou, na sexta-feira (31), da reinauguração da maternidade do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), na Tijuca, Zona Norte da cidade. Especializada no atendimento de gestantes de alto risco, a maternidade foi reformada e ganhou novos equipamentos, num investimento total de R$ 3 milhões. Com 20 leitos, ela terá capacidade de atender 150 partos mensais de mulheres com doenças crônicas como, por exemplo, diabetes, pressão alta e AIDS, e que precisam de acompanhamento especial. A unidade – que é federal – contará também com emergência, e foi renomeada em homenagem ao médico Rogério Rocco, professor titular de obstetrícia do HUGG por quatro décadas (dos anos de 1960 aos de 1990).

“Essa maternidade, reformada e bem equipada, vai proporcionar um atendimento de qualidade, como nossas gestantes cariocas merecem. Principalmente porque vai acolher mulheres com gestação de risco. O Gaffrée e Guinle é um hospital universitário federal, uma referência, e agora ganha uma estrutura revitalizada. Nossas maternidades municipais realizam 90 mil partos por ano, e essa unidade vem somar numa área importante, a dos atendimentos mais complexos, com mães em situação de risco”, comentou Crivella.

Crivella participa de reinauguração de maternidade do Gafrée e Guinle

Por estar dentro de um hospital geral com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), tanto para mães quanto para os bebês, a maternidade pode receber pacientes com quadro de saúde mais complexo. Como as gestantes portadoras de HIV, hipertensão, diabetes, lúpus, doenças renais, neurológicas ou cardíacas. Foi criada também a unidade de cuidados intermediários neonatal.

“Em 2017, nós começamos a fazer essa reforma, e agora entregamos a obra concluída, com essa qualidade e leitos individualizados, por conta do aumento do repasse de verba da Prefeitura do Rio – disse o superintendente do HUGG, o médico Fernando Ferry. – O prefeito entendeu que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem que funcionar em parceria, e, apesar de sermos um hospital federal universitário, precisamos dos repasses da Prefeitura, conforme prevê a Lei. Nós batemos recordes de atendimento em todos os setores, foram 60 mil consultas e procedimentos no primeiro semestre. E hoje estamos oferecendo à população do Rio de Janeiro essa maternidade para gestantes de alto risco”, completou.

Como gestora do SUS, a Prefeitura do Rio é responsável por repassar verba para o Gaffrée e Guinle. Em fevereiro deste ano, as duas partes assinaram um aditivo ao convênio de prestação de serviços ao SUS que aumentou o repasse anual para o hospital universitário de R$ 12 milhões para R$ 21 milhões por ano. Com o aditivo, foi possível fazer melhorias na unidade. Foram inauguradas a nova recepção e uma sala de coleta de sangue. O HUGG reabriu também uma enfermaria com 20 leitos cirúrgicos, que estava fechada há cinco anos. E, agora, reinaugura a maternidade. Entre os serviços prestados pela unidade para o SUS estão consultas de biópsias de pele, cirurgias dermatológicas de pequeno porte e tratamento de pacientes portadores do vírus HIV, entre outros.

Sobre Rogério Rocco

Rogério Rocco, que dá nome à maternidade do HUGG, foi professor titular de obstetrícia do próprio hospital universitário, nas décadas de 1960 a 1990. Em 1987, fez a primeira cesariana no Brasil, em uma paciente com AIDS. As técnicas desenvolvidas pelo professor Rocco são usadas até hoje nas cirurgias em gestantes portadoras da doença, revolucionaram o conhecimento médico e permitiram que milhares de bebês de pacientes portadoras do HIV nascessem livres da doença. O professor Rocco foi a grande referência da obstetrícia no país e formou uma geração de outros importantes obstetras.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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