Crivella lança programa de tratamento de varizes graves que dispensa cirurgia

Programa vai acabar com o sofrimento de 3,7 mil pessoas que aguardam na fila de espera do Sisreg por uma solução para o problema

Publicado em 11/5/2018 - 00:00

Crivella lança programa de tratamento de varizes graves que dispensa cirurgia
Programa para tratamento de varizes graves vai acabar com o sofrimento de 3,7 mil pessoas que aguardam na fila de espera do Sisreg (Sistema de Regulação) por uma solução para o problema

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB-RJ) lançou, nesta quinta-feira (10), um programa para tratamento de varizes graves com uma alternativa melhor à cirurgia convencional e que vai acabar com o sofrimento de 3,7 mil pessoas que aguardam na fila de espera do Sisreg (Sistema de Regulação) por uma solução para o problema. O procedimento, realizado ambulatorialmente, ou seja, sem necessidade de internação do paciente, poderá, em muitos casos, substituir a cirurgia e será implantado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em cinco hospitais da rede.

“É um procedimento bem menos invasivo, as pessoas saem andando e em pouco tempo as feridas cicatrizam. Estamos falando de casos graves de varizes, em que a pele fica escura, com caroços na perna, na altura do tornozelo. Vamos levar alívio a essas milhares de pessoas”, disse Crivella.

O novo método é reconhecido pelo Ministério da Saúde que autorizou a realização do procedimento pelo SUS. A medicação utilizada, o Polidocanol, é injetada na veia em forma de espuma, provocando o fechamento das varizes e acelerando a cicatrização. São feitas em média três ou quatro aplicações do produto, em intervalos de duas ou três semanas. Já na primeira aplicação é observada uma boa melhora na perna do paciente, com redução da dor.

Crivella lança programa de tratamento de varizes graves que dispensa cirurgiaTodo o tratamento – que é de baixo risco – é feito durante consultas ambulatoriais e, na grande maioria dos casos, evita a necessidade de cirurgia e de anestesia geral. É indicado também para idosos que, devido às condições clínicas gerais, não poderiam passar por uma operação.

“Uma das principais complicações para quem não se trata são as feridas abertas”, explicou o secretário municipal de Saúde, Marco Antônio de Mattos.

“Muitos pacientes que sofrem com varizes evoluem para úlceras nas pernas que podem infeccionar, necessitando de curativos frequentes, antibióticos e, às vezes, internação hospitalar”, completou.

Na rede municipal, o procedimento será oferecido nos hospitais municipais Rocha Faria (Campo Grande), Souza Aguiar (Centro), Lourenço Jorge (Barra), Salgado Filho (Méier) e Miguel Couto (Leblon), que já contam com serviço de cirurgia vascular, cada um numa região da cidade: Centro, Zona Sul, Zona Norte, Zona Oeste, Barra e Jacarepaguá. Antes, apenas a Policlínica Piquet Carneiro, da Uerj, oferecia vagas para este procedimento pelo sistema de regulação. A previsão é de que, a cada semana, cem pacientes que aguardam na fila do SisReg sejam atendidos.

Cerca de 70% dos adultos brasileiros têm algum tipo de varize, estima o Ministério da Saúde. O problema é o 14° causador de afastamentos do trabalho. No caso das varizes mais graves, as que causam feridas e escurecimento da pele, elas chegam a ser o 4° motivo mais frequente de licenças por saúde dos trabalhadores.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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