Crivella inaugura tomógrafo no Hospital Pedro II

Novo equipamento é capaz de fazer 5 mil exames por mês

Publicado em 22/3/2019 - 00:00 Atualizado em 13/7/2020 - 09:53

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) inaugurou na sexta-feira (22), um novo e moderno aparelho de tomografia no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, referência para emergência na Zona Oeste. O novo equipamento é capaz de fazer uma tomografia em 4 minutos, enquanto os modelos mais antigos levam cerca de 20 minutos. A entrega faz parte do esforço de renovação do parque tecnológico dos hospitais da Prefeitura, que inclui a aquisição de mais de 2 mil equipamentos, adquiridos com os R$ 50,2 milhões da emenda parlamentar da época em que Crivella era senador. A unidade também ganhou recentemente sala de trauma modernizada e seis macas hidráulicas.

“Um equipamento moderno, que ajuda muito no prognóstico da pessoa, e o diagnóstico fica muito mais apurado. O (aparelho) anterior fazia dois mil exames por mês, e esse passará a fazer cinco mil/mês. Com esses 10 tomógrafos que vão entrar em funcionamento, a gente vai ter condições de fazer em torno de 600 mil exames por ano. É um grande ganho para a Saúde do Rio de Janeiro”, afirmou Crivella, lembrando que esse é o segundo tomógrafo entregue à população esta semana. Na segunda-feira, foi inaugurado um novo modelo no Hospital Salgado Filho, no Meier. E outros oito aparelhos vão entrar em operação nos próximos meses.

O Hospital Municipal Pedro II possui caráter regional, atendendo não apenas moradores da área, mas também de municípios vizinhos. A unidade é referência em atendimento a traumas, queimados e neurocirurgia e realiza em média sete mil atendimentos, 300 cirurgias e 1.500 exames de tomografia por mês.

Macas hidráulicas

Recentemente, a rede de saúde recebeu 43 macas hidráulicas para as salas de trauma dos hospitais de emergência. São equipamentos especiais em que o paciente recebe os primeiros procedimentos e pode ser transportado para outros setores do hospital, incluindo centro cirúrgico e alas de internação. Também podem ser levadas à radiografia e à tomografia.

Todos os hospitais de emergência têm uma sala de trauma, onde é prestado o primeiro atendimento para estabilização e são tomadas as decisões técnicas sobre a melhor conduta para cada caso. Dali, o paciente pode seguir para fazer exames de imagem ou ir direto para o centro cirúrgico. A maca hidráulica, além de dar mais conforto ao paciente, possibilita uma agilidade que pode ser essencial para salvar aquela vida.

As novas macas hidráulicas estão distribuídas pelos seguintes hospitais municipais: Albert Schweitzer (seis), Evandro Freire (três), Lourenço Jorge (seis), Miguel Couto (cinco), Pedro II (seis), Rocha Faria (três), Souza Aguiar (cinco), Salgado Filho (cinco), Francisco da Silva Telles (quatro). Os oito hospitais de emergência da rede municipal de Saúde atendem juntos, em média, 2.200 pacientes por mês, vítimas de algum tipo de trauma. Os mais comuns são os acidentes de trânsito e as quedas. Também recebem pacientes vítimas de agressões e baleados, entres outros. As equipes contam com especialistas de várias áreas preparados para realizar os mais diversos tipos de atendimentos.

Novos tomógrafos

A Prefeitura do Rio adquiriu dez aparelhos de tomografia para a rede municipal de Saúde. Inicialmente, seriam nove, mas com o rendimento gerado com o valor de R$ 50,2 milhões da emenda parlamentar da época em que o prefeito Crivella era senador, foi possível comprar mais um, que irá para o Hospital Municipal Evandro Freire, referência para emergência na Ilha do Governador.

Os hospitais Miguel Couto, Lourenço Jorge, Ronaldo Gazolla, Rocha Faria, Francisco da Silva Telles, Souza Aguiar e Piedade estão passando por obras de adaptação para colocar os equipamentos em funcionamento.

Outros equipamentos

Entre os equipamentos já entregues aos hospitais da rede estão nove tomógrafos (que entrarão em operação após a conclusão das obras de adaptação nas salas onde serão instalados), 65 novos carrinhos de anestesia, 16 autoclaves, 985 camas, 481 computadores, 18 focos cirúrgicos, cinco arcos cirúrgicos, dez aparelhos de ultrassonografia com doppler, 60 berços e dois microscópios oftalmológicos. Também já chegaram nove aparelhos de raios-x móveis, três aparelhos de raios-x digitais fixos, que vão substituir os analógicos, ainda usados em muitos hospitais da rede. Com eles, as imagens do exame vão diretamente para o computador do médico, ganhando tempo e agilidade, principalmente nos casos de trauma.

Outros equipamentos estarão em breve nas unidades da rede municipal, como um aparelho de ressonância magnética (o primeiro da rede municipal), um mamógrafo, 52 centrífugas laboratoriais, 24 microscópios laboratoriais, seis lâmpadas de fenda, dois aparelhos de ultrassonografia oftalmológica, dois ecobiômetros, dois facoemulsificadores, dois vitreógrafos, 135 bombas de infusão, 45 ventiladores pulmonares, 12 microtomos, cinco processadores de tecidos, 11 focos cirúrgicos, 10 aparelhos de raios-x e outros 60 berços hospitalares.

Além desses equipamentos, a rede hospitalar também recebeu 509 camas elétricas para substituir antigas, com recursos que são fruto de outra emenda parlamentar, e que estão em uso nos hospitais e maternidades. A mesma emenda também possibilitou a compra de 509 mesas de cabeceira e um aparelho de ultrassom com doppler.

As unidades que estão recebendo os novos equipamentos são os hospitais Souza Aguiar, Barata Ribeiro, Miguel Couto, Lourenço Jorge, Jesus, Evandro Freire, Paulino Werneck, Nossa Senhora do Loreto, Salgado Filho, Piedade, Francisco da Silva Telles, Ronaldo Gazolla, Álvaro Ramos, Jurandyr Manfredini, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Pedro II, as maternidades Fernando Magalhães, Carmela Dutra, Herculano Pinheiro, Alexander Fleming e os institutos Philippe Pinel, Nise da Silveira e Juliano Moreira.

Texto: Prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Mariana Ramos

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