Crivella fala sobre manifestação de taxistas e apoia reivindicação dos profissionais

Prefeito se mostrou disposto a apoiar os taxistas em sua maior reivindicação: a regulamentação do serviço de transporte por aplicativo

Publicado em 28/7/2017 - 00:00

Crivella fala sobre manifestação de taxistas e apoia reivindicação dos profissionais
Crivella disse respeitar um direito assegurado pela Constituição e se mostrou disposto a apoiar os taxistas em sua maior reivindicação: a regulamentação do serviço de transporte por aplicativo

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) convocou a imprensa, nesta quinta-feira (27), para falar sobre a manifestação de taxistas que ocuparam a frente do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), na Cidade Nova. Durante a coletiva, Crivella analisou a manifestação, disse respeitar um direito assegurado pela Constituição e se mostrou disposto a apoiar os taxistas em sua maior reivindicação: a regulamentação do serviço de transporte por aplicativo. Na última semana, fez um apelo ao Tribunal de Justiça para que julgasse a liminar que permitiu a circulação desses veículos na cidade, mas o Judiciário está em recesso.

“Eu fui taxista, dirigia 300 quilômetros por dia! Não é fácil ser taxista, eu sei a angústia deles. Lamento que essa manifestação tenha causado transtornos à população, mas é um protesto que mostra a tristeza, o descontentamento da categoria, que sofre pela falta de recursos. Estão com contas atrasadas, com problemas familiares, a dificuldade é enorme. A prefeitura começou a discutir com os taxistas a regulamentação dos aplicativos, para que paguem impostos e cobrem uma tarifa mais próxima dos táxis. Tivemos uma reunião longa ontem, na prefeitura. Foram horas de conversa. Mas para que o serviço seja regulamentado, precisamos primeiro escutar a posição da Justiça sobre o que é constitucional ou não. Qualquer ação da prefeitura será amparada pela justiça. Queremos resolver isso da forma mais rápida possível, sem que haja greve. Isso prejudicaria a população, por conta da segurança, e o próprio taxista, que deixaria de trabalhar”, disse o prefeito.

Crivella também destacou os esforços do governo municipal para garantir melhores condições de trabalho aos taxistas da cidade, lembrando decreto que ampliou para oito anos o tempo de uso dos veículos utilizados como taxis convencionais (amarelinhos). A determinação foi publicada, nesta quinta-feira (27), no Diário Oficial. Além disso, falou sobre a importância do aplicativo Taxi.Rio, com o qual será possível permitir condições mais competitivas aos taxistas, além de um serviço qualificado e gestão efetiva sobre a frota. Haverá a possibilidade ainda de prever o preço da corrida antecipadamente, reajustar a tabela anual de tarifas automaticamente e avaliar motoristas. O aplicativo está em fase de testes, com previsão de entrada em operação na segunda quinzena de agosto.

“É uma maneira que encontramos para permitir aos cerca de 37 mil taxistas que circulam pela cidade uma competitividade melhor, em melhores condições. No Taxi.Rio, por exemplo, eles não terão que pagar 25% de taxa e terão um taxíemtro virtual. Com isso, não vão precisar pagar a revisão anual do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas). Hoje as pessoas preferem o Uber, entre outras coisas, porque é mais barato. Para nós também importante que o táxi sobreviva, para a economia popular é importante que haja concorrência. Sem o táxi quem garante que o Uber vai ser barato amanhã?”, disse o prefeito.

Além disso, foram adotadas outras medidas para melhorar o trabalho dos taxistas, como o acesso ao corredor exclusivo do BRT em direção ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. A prefeitura ainda estuda a criação de novas vagas de estacionamento para táxis em pontos turísticos, como Quinta da Boa Vista, Pão de Açúcar e Cristo Redentor.

Por conta da manifestação, a Prefeitura do Rio se manteve mobilizada, desde a noite de ontem (26), para garantir que a rotina do carioca sofresse o menor impacto possível. A operação envolveu diversos órgãos municipais, como a CET-Rio, Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). O Centro de Operações Rio (COR) monitora a cidade e mantém a população informada por meio de boletins disponibilizados, em tempo real, nas suas redes sociais.

Texto: Flávia David / Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Edvaldo Reis

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