Crivella destaca que desvio do Rio Joana resolverá problema de enchente na Grande Tijuca

Prefeito do PRB vistoriou a obra que vai livrar a região da Grande Tijuca dos riscos de enchentes, que costumam ocorrer, principalmente, no verão

Publicado em 11/4/2018 - 00:00

Crivella destaca que desvio do Rio Joana resolverá problema de enchente na Grande Tijuca
Prefeito do PRB vistoriou a obra que vai livrar a região da Grande Tijuca dos riscos de enchentes, que costumam ocorrer, principalmente, no verão

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) vistoriou, nesta terça-feira (10), a obra que vai livrar a região da Grande Tijuca dos riscos de enchentes, que costumam ocorrer, principalmente, no verão. O trabalho, que inclui o desvio de parte do curso do Rio Joana, com a construção do maior túnel urbano de drenagem do país, e reservatórios de água, conhecidos como piscinões, para armazenar volume da chuva, está na reta final. Com 80% da obra concluída, a fase atual é considerada a mais complexa. A construção do túnel e das galerias ocorre sob a linha férrea do metrô e dos trens da Supervia, até o deságue na Baía de Guanabara, na região do Cais do Porto. A conclusão dessa fase permitirá a ligação do novo curso do rio com o braço antigo do Joana, próximo ao Estádio do Maracanã, e, então, com a Baía. A obra será inaugurada antes do próximo verão.

“É uma obra monumental de infraestrutura – comentou Crivella. – É o maior túnel subterrâneo de drenagem do país, estamos investindo nessa obra quase meio bilhão de reais, incluindo aí os grandes reservatórios. Isso vai fazer com que a Grande Tijuca fique livre das enchentes de verão. E não é só para nós, não. Nossos netos e bisnetos vão ficar redimidos daquilo que nossos antepassados sempre sofriam, com a água invadindo prédios e o comércio e estragando automóveis. Esse tempo está passando, com essa obra na Grande Tijuca”, declarou o prefeito.

O desvio do Rio Joana terá extensão total de 3.412m. Desses, 2.400m serão de túnel e 1.012m, de galeria. A obra levará parte das águas do rio, que seguiam para o Canal do Mangue, para um deságue independente na Baía de Guanabara, contribuindo para evitar o transbordamento de rios como Maracanã, Trapicheiros, Comprido e do próprio Joana, que atravessam a região da Grande Tijuca.

“Esse túnel extraordinário vai ate a Baía de Guanabara e passa debaixo da Mangueira, da Linha Amarela, da linha dos trens da Supervia e também debaixo de muitos edifícios. Por isso, alguns tiveram que ter sua fundação reforçada, para não corrermos riscos. A obra, quando pronta, vai levar embora, na época do temporal, as águas que caem sobre a cidade para os reservatórios e o grande túnel. E vai também armazenar água do mar, porque quando a maré sobe essa água do mar invade nosso território pelos canais de drenagem. Agora essa água do mar vai poder ficar armazenada nesse túnel imenso, que vai funcionar como um reservatório horizontal. São milhões e milhões de litros que poderão ser armazenados”, explicou Crivella.

Piscinões contra enchente

O sistema de drenagem criado pelo Programa de Controle de Enchentes conta ainda com a operação de cinco reservatórios profundos de amortecimento de água de chuva, com capacidade total para 119 milhões de litros. Os piscinões, popularmente chamados, ficam nas praças da Bandeira (um de 18 milhões de litros); Niterói (três, que reservam juntos 58 milhões de litros); e Varnhagen (um de 43 milhões de litros). A manutenção desses reservatórios custa R$ 10 milhões por ano.

O presidente da Fundação Rio-Águas, engenheiro Cláudio Dutra, informou que estão sendo feitos estudos para avaliar a melhor forma de construção dos reservatórios da Heitor Beltrão e do Alto Grajaú, que vão complementar o sistema. Nos dois casos, intervenções nas calhas dos rios, se viáveis, poderão representar economia de custos, já que reduzirão o tamanho dos piscinões.

“É importante que se diga que os reservatórios da Bandeira, da Niterói e da Varnhagen impediram que o equivalente a 70 piscinas olímpicas inundassem nossas ruas naquele temporal de 14 de fevereiro. Isso demonstra a importância do trabalho que estamos fazendo com os reservatórios e também com o desvio do Rio Joana”, destacou Cláudio Dutra.

O Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca é uma ação ambiental que está reduzindo os riscos das históricas inundações na região, uma reivindicação de décadas dos moradores da Tijuca e dos bairros adjacentes. A construção dos reservatórios foi a solução técnica encontrada pela Prefeitura para receber a água das chuvas, servindo para amortecer os grandes volumes em momentos de pico, principalmente no período mais chuvoso, durante o verão. A água é armazenada é liberada de forma controlada, evitando enchentes.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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