Crivella aciona detonação de trecho final do desvio do Rio Joana

O projeto faz parte do Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca para evitar inundações na região, principalmente no verão.

Publicado em 25/8/2018 - 00:00

Crivella aciona detonação de trecho final do desvio do Rio Joana
O projeto faz parte do Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca para evitar inundações na região, principalmente no verão

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) acionou, na quinta-feira (23), a detonação do trecho final da obra de desvio do Rio Joana, na Tijuca, Zona Norte da cidade. Com conclusão de 90% da obra, serão iniciadas as escavações do trecho que passa sob o Morro da Mangueira, marco importante nessa reta final de trabalho. A detonação – em que foram usados 168 kg de explosivos – foi o pontapé inicial para a escavação de mais 80 metros de túnel em rocha. O projeto faz parte do Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca para evitar inundações na região, principalmente no verão. Com extensão de 3,4 km (2.400m de túnel e 1.012m de galeria), será construído o maior túnel urbano de drenagem do país, que levará parte das águas do Rio Joana, cujo destino era o Canal do Mangue, para um deságue independente na Baía de Guanabara. Com isso será possível evitar o transbordamento de rios como Maracanã, Trapicheiros, Comprido e o próprio Joana.

“Com essa obra, temos a esperança de ver a Tijuca livre das enchentes. O Rio Joana e o Rio Maracanã serão captados para esse canal subterrâneo próximo do Portão 18 da Uerj, e as águas serão conduzidas para a Baía de Guanabara. Veja que obra interessante, passando, inclusive, por baixo do Morro da Mangueira e do metrô. Hoje fizemos a explosão de uma ligação dessa. É uma obra que daqui a alguns meses, antes do verão, vai trazer um alívio enorme para a população. É uma obra redentora, que o Rio de Janeiro devia a si mesmo há muito tempo. Essa obra e aqueles grandes reservatórios subterrâneos da Praça da Bandeira, da Praça Varnhagen e da Praça Niterói vão reservar milhões de litros quando tivermos as chuvas de verão”, explicou Crivella. “Tenho certeza de que o Rio não vai mais sofrer com as enchentes”, concluiu o prefeito, ao lado dos secretários municipais de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma), Roberto Nascimento, e de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, e do presidente da Rio-Águas, Cláudio Dutra.

O planejamento da obra prevê que as detonações ocorram três vezes por semana até outubro. A área de influência delas abrange o bairro de São Cristóvão e o Morro da Mangueira, que estão sendo monitorados e onde já ocorreram vistorias cautelares em imóveis. Antes de cada evento, serão acionadas sirenes a 20 minutos, dez, cinco e antes da detonação. A etapa atual da obra é considerada a mais crítica, com frentes sob a linha férrea do metrô, na altura do Maracanã, e de escavação do último trecho até o deságue na Baía de Guanabara, passando pelo Morro da Mangueira. A obra será inaugurada antes do próximo verão.

O programa contou ainda com a construção de grandes reservatórios, os conhecidos Piscinões, citados pelo prefeito Marcelo Crivella. Os reservatórios passaram a receber a água das chuvas, servindo para amortecer grandes volumes em momentos de pico, principalmente no período mais chuvoso, durante o verão. A água é armazenada e liberada de forma controlada, evitando enchentes.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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