Crivella aciona botão para implosão de cinco prédios do Complexo Jambalaia, em Campo Grande

Área receberá novo condomínio do Minha Casa Minha Vida para moradores que viviam em risco e hoje recebem aluguel social

Publicado em 24/9/2018 - 00:00

Crivella aciona botão para implosão de cinco prédios do Complexo Jambalaia, em Campo Grande
Área receberá novo condomínio do Minha Casa Minha Vida para moradores que viviam em risco e hoje recebem aluguel social

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) acionou, às 7h deste domingo (23), o botão para a implosão dos cinco prédios do Conjunto Habitacional Jambalaia, em Campo Grande, Zona Oeste da cidade. Foram 150 quilos de explosivos que em segundos levaram ao chão o complexo que servia de moradia para as 280 famílias removidas pela Prefeitura, após cadastro para receberem aluguel social. No terreno será erguido mais um condomínio do Minha Casa Minha Vida, programa habitacional do Governo Federal em parceria com o município. O projeto para a área é de 300 unidades para o reassentamento dos moradores que viviam em situação de risco.

Crivella aciona botão para implosão de cinco prédios do Complexo Jambalaia, em Campo Grande

A área total interditada para a implosão foi de 70 mil m², e por precaução, as pessoas que residem em um raio de 150 metros do local desocuparam suas casas uma hora antes da ação. Participaram da operação equipes da Guarda Municipal, CET-Rio, Comlurb, Defesa Civil, e as secretarias municipais de Infraestrutura e Habitação, e de Assistência Social e Direitos Humanos, além da Polícia Militar, Companhia Estadual de Gás (CEG) e Corpo de Bombeiros. A implosão do Jambalaia foi a terceira realizada pela atual gestão e faz parte do processo da política habitacional da Prefeitura de construir unidades do Minha Casa Minha Vida para levar mais dignidade à população.

“No Brasil, a gente tem essa angústia. Como num país que tem tanta madeira, polo petroquímico, tinta, alumínio, cimento, pedreiro, carpinteiro, engenheiro, o nosso povo mora em barraco? Por que as pessoas precisam morar em escombros? Hoje damos um passo adiante no processo da cidadania do Rio. Essas famílias que viviam sem condição de habitabilidade e em risco de serem soterradas na lama e no lixo dos escombros, como em São Paulo, estão livres disso. Todas elas estão no aluguel social, e em um ano estarão no Minha Casa Minha Vida que vamos construir aqui”, disse o prefeito Crivella.

Com sérios problemas estruturais, riscos iminentes de incêndio e de desabamento por ruína e sem condições de moradia, os cinco prédios do Jambalaia foram condenados pela Defesa Civil. O trabalho de identificação dos que viviam no local foi iniciado seis meses antes da desocupação, em julho desse ano, com os moradores passando a receber aluguel social.

“Estou muito emocionada. Morei aqui seis anos e foi triste ver os prédios caindo, pois éramos uma família. Mas hoje esperamos nossas novas casas e, graças a deus, estamos no aluguel social, pago em dia desde que saímos, como o prefeito nos prometeu”, disse Sonia Maria de Carvalho, 48 anos.

Terceira implosão – Esse ano a Prefeitura já havia realizado outras duas implosões, ambas na Mangueira, Zona Norte da cidade. A primeira foi em 13 de maio, do prédio do IBGE, na Rua Visconde de Niterói, onde viviam 256 pessoas removidas e encaminhadas para aluguel social. Na mesma rua, um edifício do Ministério da Fazenda abandonado há anos e servindo de moradia a 69 famílias também em condições precárias foi ao chão em 27 de agosto. Todos os moradores removidos dessas áreas serão reassentados em empreendimentos do Minha Casa Minha Vida, que construirá na região 1,2 mil apartamentos.

“Fizemos uma Olimpíada que custou R$ 40 bilhões, mas quantos empregos ela gera hoje, quantos moradores sem teto foram abrigados? Nada, e ainda é difícil darmos ocupação à altura aos recursos que ali foram dispendidos. São investimentos bilionários que não geram empregos e mergulharam a cidade numa crise sem precedentes, em um endividamento astronômico. Aqui estamos investindo nas pessoas, a maior riqueza do Brasil. E se elas tiverem educação, condição de moradia, segurança e, acima de tudo, saúde, vão produzir e fazer o Brasil crescer. É isso que fazemos aqui, com mais um dever cumprido. E agora vamos partir para a Borgauto, na Avenida Brasil, outra situação inaceitável de risco que muito nos preocupa”, adiantou Crivella.

Limpeza – Após a liberação da área pela Defesa Civil, a Comlurb entrou em campo com 40 garis e 12 fiscais e agentes de limpeza urbana. Eles atuaram com 15 sopradores, uma varredeira de grande porte, uma pá mecânica, dois caminhões (um compactador e um basculante) e três carros-pipa para a lavagem hidráulica das vias com água de reuso. Além da Avenida Manoel Caldeira de Alvarenga, estavam no roteiro as ruas Murilo de Alvarenga, Waldemar Medrado Dias, José Pedro Maduro e Nova Era.

Texto: Ascom – Prefeitura de São Paulo
Fotos: Paulo Araújo

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