Delegada de polícia filia-se ao PRB

A delegada de Polícia Civil, Juliana Amorim, que também é coordenadora das Delegacias de Atendimento à Mulher no Estado do Rio de Janeiro, filiou-se ao PRB

Publicado em 10/6/2019 - 00:00 Atualizado em 10/6/2020 - 01:03

Brasília (DF) – O primeiro dia do VII Encontro Nacional de Coordenadoras do PRB Mulher, que começou na quinta-feira (6), trouxe ao time das republicanas mais uma integrante. A delegada de Polícia Civil, Juliana Amorim, que também é coordenadora das Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) no estado do Rio de Janeiro, filiou-se ao PRB. A filiação foi abonada pelo secretário nacional da sigla, Evandro Garla, e pela coordenadora nacional do PRB Mulher, deputada federal Rosangela Gomes (PRB-RJ).  

Juliana Amorim falou sobre o desejo de fazer parte da família republicana e o motivo da decisão. “A filiação é um desejo de muito anos. Acompanho o PRB e a deputada Rosangela Gomes há muito tempo. Dentro da Polícia Civil, trabalhamos muito na questão da polícia cidadã, e como coordenadora das Delegacias de Atendimento à Mulher, também desenvolvemos um trabalho para que a mulher vítima de violência tenha um atendimento humanizado e seja realmente acolhida. Queremos avançar nas políticas públicas para as mulheres, por isso estou aqui”, ressaltou a nova republicana.

Para Rosangela Gomes, cada filiação conquistada deve ser comemorada, pois mostra o crescimento do partido e, consequentemente, a representatividade feminina. “Não somos um clube de luluzinhas, com todo o respeito. Aqui, trabalhamos com o direito. É por isso que o nosso objetivo é termos mais representações, mais filiações de mulheres que queiram, de fato, estar engajadas na política. Somente assim, conseguiremos mudar a história. Precisamos avançar, essa é a palavra de ordem, e por esse avanço dou boas-vindas à nossa mais nova filiada, dra. Juliana Amorim”, disse a republicana.

Evandro Garla acredita que esses avanços demonstram o que o PRB quer cada vez mais ampliar a participação ativa das mulheres na política. “Ressaltamos a importância da participação feminina na política. Como diz o nosso presidente Marcos Pereira: ‘as mulheres não são cota no PRB‘. É uma honra participar deste momento e dar boas-vindas à mais uma mulher do time republicano”, finalizou.

Luta contra a violência à mulher

A delegada Juliana Amorim encerrou o ciclo de palestras no segundo dia evento detalhando o trabalho realizado na Deam. “Em 93% dos casos, onde foram pedidas medidas protetivas, as vítimas não foram assassinadas. Ou seja, é um dispositivo eficaz. É importante que as autoridades estejamos preparadas para acolher essa mulher, por isso há a necessidade constante de capacitação dos policiais das Deam’s com o foco no atendimento humanizado. O militar precisa ter a consciência que ele não pode gerar uma violência institucional, que é causada pelo agente público”, afirmou.

Em 2018, o Instituto de Segurança Pública (ISP) revelou que no Rio de Janeiro, quatro mulheres foram agredidas por hora, ocorrendo 71 feminicídios e 288 tentativas. Desses números, 62% dos feminicídios ocorreram dentro da casa das vítimas e 56% eram companheiros e ex-companheiros. “Coordeno 14 delegacias, um número muito pouco para atender 92 municípios. Hoje em dia, o consenso é que em briga de marido e mulher a sociedade mete a colher. E a polícia tem o dever de agir”, disse a delegada.

Texto e foto: Ascom – PRB Mulher Nacional

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