Adeus ao mais nobre republicano

Morre o exemplo de um fiel soldado, que trabalhou com muito afinco e dedicação, seriedade e integridade, que lutou pelo crescimento do PRB

Publicado em 29/3/2011 - 00:00 Atualizado em 10/6/2020 - 08:01

Dida Sampaio-AE - 25.11.2006
Foto: Dida Sampaio-AE

 

Era terça-feira, o relógio marcava 14 horas e 41 minutos, do dia 29 de março de 2011, quando morreu, aos 79 anos, o ex-vice-presidente da República, José Alencar, o eterno presidente de honra do PRB. O republicano havia sido internado em condições críticas na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido ao câncer na região do abdômen. Sempre com um belo sorriso no rosto, durante 13 anos, Alencar enfrentou uma longa batalha contra a doença: passou por mais de 15 cirurgias e buscou tratamento alternativo nos EUA.

O mais nobre filiado do Partido Republicano Brasileiro deixou o exemplo de um fiel soldado, que trabalhou com muito afinco e dedicação, seriedade e integridade, que lutou pelo crescimento do partido e, como homem público, “que não tem do que se envergonhar”, como ele próprio dizia.

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Foto: Ricardo Stuckert

 

“Eu não tenho medo da morte, eu tenho medo da desonra, porque um homem público deve ter medo da desonra.”  Assim o ex-vice-presidente José Alencar definia seus sentimentos ao falar do câncer que combatia, mas que nunca lhe tirou a coragem, nem venceu sua esperança e seu bom-humor.

 

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José Alencar cumprimenta alunos de uma escola pública do Distrito Federal durante a troca da bandeira na Praça dos Três Poderes

 

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“Se trabalharmos bem, com dedicação e seriedade, com probidade no trato com a coisa pública, intransigentemente nós podemos salvar a imagem da política nacional”, frase costumamente proferida pelo presidente de Honra do PRB, José Alencar.

 

Relembre a filiação de José Alencar ao PRB

 

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