Crivella quer o Rio como exemplo de combate ao mosquito da dengue

Prefeito do PRB participou do seminário sobre o 2º ano da campanha “Aqui Mosquito não se cria”, no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova

Publicado em 22/2/2018 - 00:00

Crivella quer o Rio como exemplo de combate ao mosquito da dengue
Prefeito do PRB participou do seminário sobre o 2º ano da campanha “Aqui Mosquito não se cria”, no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), esteve, nesta quarta-feira (21), no seminário sobre o 2º ano da campanha “Aqui Mosquito não se cria”, no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova. A campanha, criada por decreto (n.º 42.795) de 1º de janeiro de 2017 e iniciada em fevereiro do ano passado, gerou mobilização nas escolas municipais para prevenção e combate a dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. O mote principal da campanha este ano é a divulgação sobre o Wolbito, novidade no enfrentamento das três doenças.

“Ano passado, já em parceira com a Fiocruz, fizemos um amplo trabalho de combate ao mosquito da dengue. Agora, temos a novidade de uma bactéria, a Wolbachia, que poderá não só diminuir a dengue, a zika e a chikungunya no nosso município, mas erradicar. Hoje a Fiocruz está fazendo uma palestra para milhares de diretores e professores de Ciências, que depois vão levar para nossas crianças da rede pública. E essas crianças, para os seus lares. Nós queremos que o Rio de Janeiro seja um “showcase”, uma vitrine da Fiocruz para o resto do Brasil e, quem sabe, um exemplo para o resto do mundo”, declarou Crivella.

O Wolbito é um Aedes Aegypti que carrega uma bactéria chamada Wolbachia, introduzida nos ovos do mosquito, sem qualquer modificação genética. Essa bactéria, quando presente no mosquito, limita a capacidade do inseto de transmitir dengue, zika e chikungunya. E o transforma, portanto, num aliado no combate aos vírus. Quando um mosquito macho, com ou sem Wolbachia, se reproduz com uma fêmea portadora da bactéria, só nascem Aedes Aegypti com Wolbachia. A nova “arma” é resultado de pesquisas desenvolvidas pela Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália.

Por meio de parceira da Secretaria Municipal de Educação com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é feito um trabalho de informação e esclarecimento para educadores e alunos da rede municipal. A Fiocruz é a representante do Brasil no World Mosquito Program (WMP), programa mundial, sem fins lucrativos, criado para proteger a população de doenças transmitidas por mosquitos.

Um dos principais objetivos da campanha é estimular o envolvimento direto dos alunos com as ações de prevenção. Para isso são feitas atividades pedagógicas de vários tipos. Uma delas, a dedicação de ao menos dez minutos por semana para buscar possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus. São feitas também caminhadas no entorno da unidade escolar com alunos, pais ou responsáveis, professores e funcionários, que se unem a associações de moradores, representantes da Comlurb e agentes de Vigilância em Saúde para divulgar alertas e informações sobre as três doenças. Há ainda realização de gincanas, utilização das Rádios Escolares e Cineclubes, criação de podcasts (arquivos de mídia digital), produção de texto (história em quadrinho, entrevista, cordel, cartum, slogan, cartaz etc.) e desenvolvimento de trabalhos de arte voltados para o assunto (teatro, campanha publicitária, música, paródia, desenho, pintura, recorte e colagem).

O seminário desta quarta-feira reuniu coordenadores regionais da Secretaria Municipal de Educação; diretores de unidades escolares; professores de Ciências; e profissionais das Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social e Direitos Humanos que atuam nos Núcleos de Saúde na Escola e na Creche. Participam do evento cerca de 3,4 mil pessoas.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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