Crivella participa de campanha de vacinação contra febre amarela no Rio

Crivella participa de campanha de vacinação contra febre amarela no Rio

Prefeito acompanhou o Dia D de vacinação no Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea, Zona Sul do Rio

Publicado em 27/1/2018 - 00:00

Crivella participa de campanha de vacinação contra febre amarela no Rio
“Que venham todos se vacinar. De 9 meses a 59 anos e 11 meses. Agora, quem tem mais de 60 anos e vai viajar para a África, por exemplo, tem que se vacinar”, convocou Crivella

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhou o Dia D de vacinação contra a febre amarela na manhã deste sábado, dia 27, no Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea, Zona Sul do Rio, onde aproveitou para convocar toda a população a se vacinar. Cerca de 260 postos de vacinação, entre unidades de saúde das redes municipal e estadual e quartéis do Corpo de Bombeiros,  receberão a população das 8h às 17h. As vacinas serão aplicadas em todos os que comparecerem aos postos, sem distribuição de senhas.

“Nossa esperança, neste dia de sábado, até as 17h, tanto nos postos, como nos quartéis de Bombeiros, é de vacinar de 300 mil a 400 mil pessoas. Se a campanha tiver o mesmo sucesso do ano passado, vamos passar a marca de 1,5 milhão ao longo de todo o período. Aí vamos estar muito imunizados. Lembrando que não tivemos nenhum caso de febre amarela, nem nas pessoas nem nos macacos. Isso é muito bom”, disse o prefeito.

É importante lembrar que a vacinação é a melhor medida de prevenção, mas, na cidade do Rio de Janeiro, não há registro de casos da doença. Portanto, não há motivos para pânico, e há vacina para todo o público alvo, pessoas entre nove meses e 59 anos de idade. A vacina da febre amarela é feita com vírus vivo e tem contraindicações importantes para idosos, gestantes, mulheres que estejam amamentando bebês menores de seis meses, pessoas com alergia a ovo, com quadro de imunodeficiência por doença ou tratamento. Por isso, em regiões sem a presença do vírus em circulação, como a cidade do Rio atualmente, a vacina não é indicada para essas pessoas. Caso haja alteração nas condições epidemiológicas do município, essa recomendação poderá ser revista, com base nos devidos critérios técnicos.

“Que venham todos se vacinar. De 9 meses a 59 anos e 11 meses. Agora, quem tem mais de 60 anos e vai viajar para a África, por exemplo, tem que se vacinar. Não é proibido vacinar quem tem mais de 60 anos, mas desde que não tenha alergia a ovo, essas coisas. O médico vai explicar tudo antes de vacinar”, convocou Crivella neste sábado.

Para que essas pessoas com contraindicações sejam vacinadas nas condições epidemiológicas atuais da cidade do Rio (sem circulação do vírus), é imprescindível a apresentação de atestado médico por escrito, preferencialmente feito pelo médico que já acompanhe o paciente e conheça suas condições de saúde. Somente desta forma o profissional poderá atestar que o paciente está apto a receber a vacina.

Os postos de vacinação podem ser conferidos no site da Secretaria Municipal de Saúde, ou pela Central 1746. 

DOSE FRACIONADA

No dia D, assim como em toda a Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela, que vai até 9 de fevereiro, serão aplicadas doses fracionadas da vacina. O uso da dose fracionada foi recomendada pelo Ministério da Saúde, para realizar a cobertura vacinal de forma rápida e eficaz, em toda a população não vacinada nas áreas endêmicas. A vacina é exatamente a mesma, o que muda é a quantidade da dose. A vacina fracionada contém 0,1 ml do soro, ou seja, 1/5 da dose padrão, que é 0,5ml. A dose padrão é considerada altamente imunogênica, com resposta e eficácia para toda a vida, ou seja, só precisa ser vacinado uma única vez. A vacina fracionada é indicada para o momento epidemiológico atual e tem validade de oito anos, porém mais estudos precisam ser feitos.

A dose fracionada da vacina de febre amarela é recomendada apenas para maiores de 2 anos de idade, pois a resposta imunológica em crianças é menor e não garante proteção com a dose fracionada. Assim, crianças de 9 a 23 meses de idade continuarão tomando a dose plena, assim como gestantes (após avaliação médica, considerando-se o risco x benefício, principalmente em áreas endêmicas) e viajantes para países que exijam o Comprovante Internacional de Vacinação e Profilaxia (mediante comprovante de viagem, conforme norma da ANVISA).

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
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