Séfora lutou por atendimento para deficientes

Republicana pediu mais atenção para categoria em março de 2014.

Publicado em 4/1/2015 - 00:00

Séfora lutou por atendimento para deficientes
Republicana pediu mais atenção para categoria em março de 2014.

 

Porto Alegre (RS) – A vereadora Séfora Mota (PRB-RS) visitou em março de 2014 a Associação de Mães Rita Yasmin, destinada a cuidar e oferecer auxílio a crianças com deficiência mental leve, na Zona Sul da Capital.

A fundadora e presidente da entidade, Antônia Batista Pinheiro relatou que sentiu a necessidade de fundar a associação quando sua neta nasceu com paralisia cerebral. “Foi em 2005 que um grupo de mães e avós percebeu que uma associação seria importante para que crianças e adolescentes com esses problemas pudessem ter uma vida mais digna”, afirmou à época.

Desde lá, muitas conquistas foram alcançadas pela associação, que hoje tem uma sede própria, na rua Dr. Carlos Niederauer Hofmeister, na Restinga. Mas muito ainda falta para que o trabalho volte a ser realizado. Os recursos (R$ 103 mil) para a contratação de profissionais e a execução do projeto de atendimento já estão liberados pelo Orçamento Participativo. Mesmo assim, a Fasc não determinou o prazo para a liberação do dinheiro.

“O apoio da vereadora, como presidenta da Frente em Defesa das Pessoas com Deficiência, é muito importante para sensibilizar o governo, termos a verba e conseguirmos atender o maior número de crianças”, comentou Antônia.

Naquele período, a vereadora ficou impressionada com a estrutura do prédio, entregue em dezembro do ano passado e firmou um compromisso de ajudar a instituição no que for possível. “Eu vou fazer de tudo para ver isso aqui funcionando e as crianças sendo atendidas. Já pedi para minha assessoria marcar uma reunião com o presidente da Fasc e vamos lutar para que o dinheiro seja logo disponibilizado”, disse Séfora. A vereadora ainda ressaltou a importância de ong’s como a Rita Yasmin. “Sabemos que infelizmente o poder público não tem condições de atender com qualidade os deficientes. E são entidades do terceiro setor que podem, através da especialização, oferecer esse serviço de qualidade”, comentou.

Durante a visita, a vereadora se emocionou com a história de uma das mães da associação. Mara Couva tem um filho de 25 anos com paralisia cerebral e falou um pouco da angústia dos pais com a situação. “A senhora não imagina a dor de um pai ao receber a notícia de que o filho tem paralisia”, disse. E um dos objetivos da associação é poder se estruturar e oferecer, além do atendimento para as crianças, um serviço psicológico para os pais. “É fundamental esse acompanhamento. Os pais precisam de apoio para que os deficientes tenham evolução e possam de alguma forma ter uma vida normal”, comentou Séfora.

Restinga Velha

A vereadora, também naquele mês, esteve reunida com o apoiador e líder comunitário Osmar Oliveira da Silva, morador da Restinga Velha. Ela visitou a casa de Osmar e a família dele. Na conversa, problemas enfrentados pelos moradores do bairro e possíveis ações para chamar a atenção da prefeitura para os locais mais necessitados. “Vamos já encaminhar algumas demandas repassadas pelo Osmar e pedir um maior cuidado da Secretaria da Saúde e do Dep em função da falta de saneamento na região”, disse Séfora à época.

Texto: Tiago Dimer
Fotos: Camila Cardoso

 

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