Projeto do deputado estadual Gessivaldo Isaías, virou lei no mês de abril de 2014.
Publicado em 6/1/2015 - 00:00
RETROSPECTIVA
Teresina (PI) – O estado do Piauí vinha sendo um dos lugares com grande número de casos de acidentes e mortes de motociclistas, que passavam por áreas onde crianças e adolescentes empinavam papagaios (pipas) e acabavam enroscando o pescoço nas linhas. Na maioria dos casos a linha continham cerol, também conhecida como “linha Chilena”. Situações como esta motivaram o deputado estadual Gessivaldo Isaías (PRB-PI) a fazer o projeto de lei de nº 6.485/14, que no mês de abril de 2014 foi sancionado.
De acordo com Gessivaldo, o cerol é uma mistura perigosa e que atinge não somente a motociclistas, como também, prejudica a aeronaves, pedestres, ciclistas, pára-quedistas, skatistas e outros. “O que devia ser uma brincadeira, na verdade, é algo muito perigoso”, explicou, à época, o deputado dizendo ainda que o cerol é uma cola de madeira com vidro moído altamente cortante.
A lei
O documento de nº 6.485/14 foi sancionado em 2014 pelo governador Wilson Martins. Com isso, ficou proibido no Piauí o uso e comercialização de linhas com cerol, lei esta que seria fiscalizada pelo órgão municipal gestor e Polícia Civil e Militar do Piauí. “Mas, qualquer cidadão poderá ser também um fiscal do cerol realizando assim as denúncias”, ressaltou Gessivaldo.
Ainda, a multa para quem fosse pego com linha de cerol seria de R$ 500 reais e, em caso de reincidência, o valor dobraria. Se o infrator fosse menor de idade, os pais responderiam pelo crime. “Podemos assim evitar que muitas outras vidas sofram danos de acidente e até mortes”, completou o republicano naquele período.
Fonte e fotos: Ascom – deputado estadual Gessivaldo Isaías
Edição: Jamile Reis / Agência PRB Nacional
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