Em abril de 2014, republicano reclamou que fato vem se tornando algo corriqueiro no Brasil.
Publicado em 6/1/2015 - 00:00
RETROSPECTIVA
Brasília (DF) – “Não há justificativas para esperarmos tanto tempo nas filas dos bancos! Esperar quinze minutos em pé é difícil, imaginem 1h:30? Que tipo de excelência de prestação de serviços estamos recebendo dos bancos?”, reclama Márcio Marinho (PRB-BA) na reunião da Comissão de Defesa do Consumidor, que ocorreu em abril de 2014.
Filas nos bancos há muito tempo vinham se tornando um fato corriqueiro no Brasil, especialmente em Salvador. O Procon-BA no ano anterior, em 2013, autuou os bancos Itaú Unibanco (no bairro do Imbuí), Bradesco (no Centro Empresarial Iguatemi) e HSBC (na Avenida Sete) por descumprirem a Lei Municipal n° 5.978 de 2001, que estipula o prazo máximo de 15 minutos para o atendimento nas agências bancárias.
“Muitos trabalhadores usam seu horário de almoço para resolver operações bancárias, principalmente pagamentos. No final das contas, quantos destes retornam ao seu trabalho sem sequer almoçar?”, questionou Marinho à época.
A discussão sobre os frequentes problemas enfrentados pelos consumidores referentes a demora em filas nos bancos brasileiros foi introduzida pelo requerimento 236/2014, aprovado na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
O deputado republicano Márcio Marinho (PRB-BA) afirmou que a questão não era de cunho apenas físico devido o inconveniente causado, mas um desrespeito ao consumidor: “os bancos utilizam mais tempo oferecendo serviços do que implementando políticas para promover melhorias no atendimento do público”, disse o republicano naquele período.
Por fim, Marinho aguardou a audiência pública para deliberar de forma a defender os consumidores brasileiros, principalmente a população baiana dos abusos praticados pelo atendimento dos bancos.
Texto: Jamile Cerqueira / Ascom – deputado federal Márcio Marinho
Foto: Douglas Gomes
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