Em março, Marinho destacou Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

Republicano afirmou que ainda faltava consciência negra para muitos no Brasil.

Publicado em 4/1/2015 - 00:00

Em março, Marinho destacou Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
Republicano afirmou que ainda faltava consciência negra para muitos no Brasil.

 

Brasília (DF) – Em discurso proferido na Câmara dos Deputados em março de 2014, o deputado republicano Márcio Marinho (PRB-BA) listou todos os esforços para a criação de leis e a luta de diversos movimentos de combate ao racismo. Naquela época, de acordo com o parlamentar, houve avanços consideráveis em diversas áreas, mas ainda falta consciência negra para muitos no Brasil.

“A diversidade é um ingrediente de riqueza em nosso país e no mundo. Infelizmente, ainda nos deparamos com histórias como a de Ariana Reis, jovem negra e moradora de um bairro humilde de Salvador, que concluiu o curso de Medicina, e constantemente é confundida com profissional de limpeza do hospital em que trabalha, mesmo possuindo o distintivo de MÉDICA escrito em seu jaleco”, lamentou o parlamentar.

O deputado lembrou que a Organização das Nações Unidas instituiu a data de 21 de março como sendo o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, e afirmou que o problema é de discriminação racial e não social, como muitos pensam. “Defendo as cotas raciais e comemorei, na noite de hoje, a aprovação do PL 6.738/2013, que reserva 20% das vagas para negros em concursos públicos. Sou deputado federal e fui discriminado no elevador desta Casa. Sabemos que somos iguais, mas quando vou a um restaurante com minha família, já fui surpreendido do lado de fora, enquanto aguardava meu carro, por uma mão branca que me entregou as chaves do carro pensando que eu era o manobrista”, comentou.

Na avaliação do deputado, ainda que não exista segregação racial de forma institucionalizada, ela apresenta-se muitas vezes de forma subliminar e assim perpassa a sociedade brasileira. “Se finca em espaços físicos e mentais quando delimita um hábito sobre qual cor de pessoas normalmente frequentam este ou aquele lugar. Basta notar o olhar surpreso ao redor quando este código tácito é ‘quebrado’. Finalizo meu discurso com a letra de uma música popular de Salvador, cantada pelo grupo Psirico: ‘Rapaz se olhe no espelho, repare o cabelo, compare o nariz. Sua origem é África, mesmo que não queira, todo mundo diz… Se assuma, ser negão é massa, se assuma, ser negão é raça!”. 

Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Fotos: Douglas Gomes

 

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