Wellington Moura quer ampliar o exame de triagem neonatal em São Paulo

Parlamentar explica que o exame de triagem neonatal, na modalidade ampliada, pode diagnosticar doenças raras.

Publicado em 20/10/2015 - 00:00

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Wellington Moura explica que o Teste de Triagem Neonatal, na modalidade ampliada, pode diagnosticar doenças raras, o que não é possível fazer com a triagem convencional fluorimétrica.

 

São Paulo (SP) – O deputado estadual Wellington Moura (PRB-SP) apresentou o Projeto de Lei nº 1303/2015, que prevê realização do Teste de Triagem Neonatal, o teste do pezinho, na modalidade ampliada, em Espectromia de Massa em Tandem (EIM), em crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde da rede pública do Estado de São Paulo.

A proposta foi elaborada em parceria com a Associação Paulista de Familiares e Portadores de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras (APMPS-DR), entidade comprometida com a promoção de políticas públicas específicas para pacientes com doenças raras em todo o território nacional.

Moura explica que a Espectrometria de Massa em Tandem (EMT) é uma tecnologia que permite tirar de uma única amostra, mais de 30 Erros Inativos do Metabolismo (EIM), o que não é possível fazer com a triagem convencional fluorimétrica. Para o republicano, “a ampliação do teste do pezinho pode contribuir expressivamente para o progresso da saúde pública, uma vez que com o diagnóstico e tratamentos precoces dos problemas com a saúde dos recém-nascidos, seria possível uma substancial racionalização dos gastos públicos com a assistência médico-hospitalar”. Segundo ele, uma boa parte dos hospitais particulares já realizam o exame na modalidade ampliada.

Exame

O teste é feito no sangue e a coleta é realizada por meio de um pequeno furo, geralmente no calcanhar do recém-nascido, e as gotinhas de sangue são coletadas em um papel especial (um tipo de filtro). O teste básico já é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para anemia falciforme, hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria. Pelo texto, o exame deverá ser aplicado na alta hospitalar, independente das condições de saúde do recém-nascido e os resultados deverão ser encaminhados no prazo de até dez dias.

 

Texto: Miriam Silva / Ascom – deputado estadual Wellington Moura
Foto: Divulgação

 

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