PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no Brasil

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no Brasil

Bancada do PRB na Câmara ratificou a posição do partido na votação que acontecerá no domingo (17)

Publicado em 16/4/2016 - 00:00

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no Brasil
Márcio Marinho (BA), Ronaldo Martins (CE), Vinicius Carvalho (SP), João Campos (GO) e Jhonatan de Jesus (RR) ratificaram a posição do partido na votação que acontecerá no domingo (17)

 

Brasília (DF) – O Plenário da Câmara dos Deputados esteve reunido durante todo o dia desta sexta-feira (15) e a madrugada do sábado (16) para discutir o parecer da comissão especial que recomenda a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O PRB fez uso da palavra por uma hora e expôs os motivos políticos, jurídicos e econômicos pelos quais apoia o impedimento da presidente.

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no BrasilPara o líder do partido, deputado federal Márcio Marinho (BA), o governo perdeu totalmente a credibilidade e a família brasileira está pagando a conta. “Como posso esquecer a gestão que acabou com a Petrobrás se vejo a crise bater às portas da Bahia e destruir a economia de Camaçari? A refinaria está parada e sucateada. Centenas de empresas fecharam as portas e milhares de trabalhadores estão desempregados. São pescadores, professores, motoristas, advogados, domésticas, porteiros, zeladores, administradores e muitos outros trabalhadores que reconhecem a fragilidade moral e técnica da governante para exercer o poder”, ponderou o republicano.

Marinho disse que as denúncias de crime de responsabilidade atribuídas à presidente foram minuciosamente examinadas pelos parlamentares do PRB. “Estamos convencidos dos indícios reais de irregularidades e cientes quanto aos prejuízos concretos que tais crimes causaram ao Brasil. Ao votar pelo impedimento de Dilma Rousseff, o PRB cumpre rigorosamente o que estabeleceu em sua Convenção Nacional de 30 de junho de 2014. Naquela ocasião, o presidente do nosso partido, Marcos Pereira, fez um pronunciamento em que condicionou a manutenção da parceria com o governo à recuperação da economia e à participação efetiva do partido nas políticas de governo. Isso efetivamente não ocorreu”, disparou.

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no BrasilRonaldo Martins (CE) afirmou que não há o que comemorar neste momento. “A democracia está sendo colocada em xeque pela desordem social e política; pela desesperança; e pela perspectiva negativa que cerca os próximos anos. Lamentamos, por todos os fatos, desventuras e erros que nos trouxeram a este momento, mas temos a obrigação formal, moral e cidadã, de cumprirmos o mandato que nos foi dado pelo voto livre, legítimo, popular. E o cumprimento deste mandato representativo, nos incumbe a missão de tomarmos a melhor decisão para o nosso país”.

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no BrasilPara Jhonatan de Jesus (RR), em 2014, durante o processo eleitoral, Dilma e o PT tinham conhecimento da gravidade da situação econômica do Brasil. “O governo preferiu atribuir os problemas à propalada crise internacional – o mundo cresce a uma média de 3%, enquanto o Brasil decresce – e aos adversários políticos, acusados de pessimismo e de que acabariam com programas sociais. Os mesmos programas que precisaram ser pagos com recursos próprios dos bancos públicos devido a falta de repasse por parte do governo”, criticou.

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no BrasilO deputado Vinicius Carvalho (SP) frisou que as pedaladas fiscais não são apenas uma ironia da crônica política. Significam verdadeiramente uma fraude contábil, que encontra resposta no código penal. “O que vemos aqui deste Planalto e o que sentimos quando andamos pelas planícies do Brasil é um cenário quase de terra arrasada. Não há como um bem intencionado parlamentar caminhar pelas ruas da sua região e não ouvir muitas e crescentes lamentações. Não há como não sentir-se cobrado, quando pelas ruas da nossa cidade se veem comércios, que há pouco tempo estavam cheios, e que agora demitiram mais da metade do quadro de funcionários”, lamentou.

PRB reconhece impeachment como primeiro passo para equacionar crise no BrasilJoão Campos (GO) disse estar convencido de que não há golpe em curso no Congresso Nacional. “Ao contrário, existe um processo de impeachment que obedece a Constituição, as leis e o Regimento Interno desta Casa. Se fosse golpe, o STF já teria sido provocado pelo Governo ou por algum dos seus apoiadores e, certamente, como guardião do Estado de Direito Democrático, à sua unanimidade, já teria se pronunciado e não permitiria que tal acontecesse. O Brasil não pode esperar. E a única alternativa de mudança já, prevista na Constituição é o impeachment. Precisamos criar um ambiente de unidade nacional, de esperança, de expectativas positivas, e isso só será possível se possibilitarmos que outro governo se estabeleça na forma constitucional”, acrescentou o republicano.

 

Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Fotos: Douglas Gomes / Ascom – Liderança do PRB

 

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