Rogéria Santos participa de audiência pública sobre o sistema socioeducativo da Bahia

Rogéria Santos participa de audiência sobre o sistema socioeducativo da Bahia

Audiência pública em Salvador discutiu soluções para quem vive nas Comunidades de Atendimento Socioeducativo (Cases)

Publicado em 19/8/2017 - 00:00

Rogéria Santos participa de audiência pública sobre o sistema socioeducativo da Bahia
Audiência pública em Salvador discutiu soluções para quem vive nas Comunidades de Atendimento Socioeducativo (Cases)

Salvador (BA) – A vereadora Rogéria Santos (PRB) participou de audiência pública, nesta semana, para discutir o sistema socioeducativo do estado da Bahia. O debate foi proposto pelo vereador e presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Hilton Coelho, e teve como objetivo encontrar soluções para os jovens que vivem nas Comunidades de Atendimento Socioeducativo (Cases).

Vice-presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rogéria Santos visitou uma das unidades do Case e, junto com o vereador Hilton, viram a atual situação destes espaços. Diante dos registros apresentados na audiência, os participantes testemunharam as condições sub-humanas em que adolescentes vivem, e compreenderam a colocação do representante da Defensoria Pública da Bahia, doutor Bruno, quando ele afirma que, as Cases são unidades que precisam ser repensadas.

“Quando nós visitamos o local, vimos que os menores dormem no chão, em colchão ou nos lençóis em uma cela. Esses meninos não têm a mínima condição de ressocialização”, afirmou Rogéria Santos

“O que acontece com o sistema socioeducativo hoje é semelhante a uma sujeira que é varrida para debaixo do tapete”, disse o doutor Bruno, durante a audiência representando a Defensoria Pública da Bahia.

“A Case em Salvador possui capacidade para 140 internos, mas atualmente lá estão de 400 jovens custodiados”, declarou o vereador Hilton Coelho.

Outro ponto ressaltado foi a superlotação das Comunidades de Atendimento, fato que, segundo Rogéria Santos, proporciona maiores riscos de rebeliões e tumultos nessas unidades, tornando mais árduo o trabalho de ressocializar os jovens.

“A ideia não é jogar a culpa em um e em outro, precisamos unir forças para mudar isso. São adolescentes e jovens que precisam ser vistos e cuidados de perto com o objetivo de trabalhar a sua dignidade humana”, finalizou Rogéria Santos.

Texto: Priscila Andrade / Ascom- vereadora Rogéria Santos
Fotos: Tiago Alan
Edição: Agência PRB Nacional

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