Ireuda Silva defende proposta que torna imprescritível o crime de estupro

Ireuda Silva defende proposta que torna imprescritível o crime de estupro

Aprovada em primeiro turno no Senado, proposta aguarda deliberação antes de seguir para votação na Câmara

Publicado em 9/8/2017 - 00:00

Ireuda Silva defende proposta que torna imprescritível o crime de estupro
“Não se trata apenas de combater esse crime em si, que por sinal é hediondo, mas de resguardar nós mulheres de mais um tipo de violência, dentre as muitas outras que sofremos diariamente”, disse Ireuda Silva

Salvador (BA) – A vereadora Ireuda Silva (PRB) apoia e defende a Proposta Constitucional 64/2015, que torna o estupro crime imprescritível.

Já aprovado em primeiro turno no Senado, a proposta aguarda deliberação no segundo turno para seguir para a Câmara dos Deputados. Para a vereadora Ireuda Silva (PRB), é de suma importância que a PEC seja aprovada.

“Não se trata apenas de combater esse crime em si, que por sinal é hediondo, mas de resguardar nós mulheres de mais um tipo de violência, dentre as muitas outras que sofremos diariamente”, pontua a republicana, que cita um dado alarmante: um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) estima que houve entre 129,9 mil e 454,6 mil estupros no Brasil em 2015, sendo que 65% das mulheres violentadas não prestam queixas.

“Muitas não o fazem por medo de represálias, já que os agressores, em muitos casos, são pessoas próximas. Ou se calam simplesmente por não acreditarem que a Justiça cumprirá o seu papel”, acrescenta Ireuda. “Entretanto, se essa PEC de fato se consolidar, poderemos ter um mecanismo que estimule um número cada vez maior de mulheres a buscar ajuda e o conforto mínimo que a legislação por vezes proporciona”, acredita.

Infância destruída

Outro levantamento realizado no Brasil aponta que 70% das vítimas de violência sexual são crianças e adolescentes. Em metade das ocorrências, há registros de abusos anteriores. Para Ireuda Silva, essa é mais uma razão para que o nosso país endureça no combate a esse crime. “Se o estupro é um trauma para mulheres adultas, para uma criança as consequências emocionais e psicológicas são devastadoras. Mesmo com acompanhamento profissional – que a maioria, devido a condições financeiras, não tem acesso -, essa jovem vítima nunca mais se relacionará com o próximo e com o mundo da mesma maneira. São várias vidas destruídas – a da vítima e a da família”, avalia a vereadora.

Texto e foto: Ascom – vereadora Ireuda Silva
Edição: Agência PRB Nacional

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