Crivella dá o pontapé inicial para o projeto de verticalização de Rio das Pedras

Representantes de 12 empresas farão o estudo de viabilidade da construção de prédios de até 12 andares, num total de 35 mil apartamentos

Publicado em 20/7/2017 - 00:00

Representantes de 12 empresas farão o estudo de viabilidade da construção de prédios de até 12 andares, num total de 35 mil apartamentos. Atualmente, a comunidade tem uma população de cerca de 80 mil pessoas

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) deu início ao projeto de verticalização de Rio das Pedras, na Zona Oeste da cidade. Ele recebeu, na terça-feira (18), na sede da prefeitura, representantes de 12 empresas que farão o estudo de viabilidade da construção de prédios de até 12 andares, num total de 35 mil apartamentos. Atualmente, a comunidade tem uma população de cerca de 80 mil pessoas.

Para custear as obras de urbanização, com melhorias nos serviços de saneamento básico e de infraestrutura social, o governo municipal vai emitir Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), que equivalem a uma quantidade de metro quadrado a ser construída pelos empreendedores. Os imóveis serão vendidos aos moradores por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, com financiamento da Caixa Econômica Federal. Para Crivella, um ponto positivo é que o projeto não prevê remoção de moradores. Eles serão realocados provisoriamente em um terreno vizinho.

“A população tem o maior interesse em adquirir as casas que vamos construir ali. Se sonhamos com nossas comunidades urbanizadas, não podemos fazer com remoções. Vamos mostrar ao Brasil que é possível cuidar das comunidades sem fazer remoções”, disse o prefeito.

Em uma primeira etapa, haverá um estudo para definir como será o projeto. A partir daí, a Prefeitura vai negociar com as construtoras o início das obras, que devem durar um ano e meio. Uma vantagem, segundo Crivella, é que as empresas poderão contratar mão de obra na própria comunidade.

“A região é pródiga em profissionais como pedreiros, eletricistas, bombeiros hidráulicos. É uma comunidade efervescente, com 220 salões de beleza, a atividade econômica de lá me surpreendeu. E vale ressaltar, não tem tráfico de drogas”, afirmou Crivella.

A equipe que vai elaborar o estudo contará com engenheiros, economistas e assistentes sociais, entre outros profissionais. A ideia é que esse levantamento fique pronto até o início do próximo ano.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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