Crivella acompanha mutirão de cirurgias de hérnia em hospital no Irajá

“Esse mutirão é um alento para quem está na fila esperando há muito tempo”, disse o prefeito

Publicado em 27/7/2017 - 00:00

Crivella acompanha mutirão de cirurgias de hérnia em hospital no Irajá
Marcelo Crivella (PRB) visitou, nesta quarta-feira (26), o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) visitou, nesta quarta-feira (26), o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá. A unidade realiza esta semana um mutirão de cirurgias de hérnia para reduzir o tempo de espera na fila do Sisreg, o Sistema Nacional de Regulação. A ação é uma parceria da prefeitura com a Sociedade Brasileira de Hérnia e a ONG Hérnia Internacional.

“Esse mutirão é um alento para quem está na fila esperando há muito tempo. Precisamos levar em consideração a idade das pessoas. As mais velhas devem ter preferência”, disse o prefeito após visitar o setor de emergência do hospital, onde fez questão de cumprimentar os funcionários.

Os pacientes beneficiados já aguardavam na fila interna dos hospitais, e assim abriram vagas para aqueles que ainda estão no Sistema de Regulação do Sisreg. Eles chegam às unidades em jejum para passarem pelo procedimento no mesmo dia, com alta prevista para 24 horas.

O secretário municipal de Saúde, Marco Antônio de Mattos, ressaltou que no primeiro semestre foram feitas em todas as unidades da rede pública sete mil cirurgias a mais em relação ao mesmo período do ano passado. “Nossos médicos e funcionários entenderam a necessidade da população e estão se esforçando para atender a todos nesses mutirões sem receber um centavo a mais no salário”, elogiou o secretário.

No mutirão estão previstas operações de todos os tipos de hérnia, como inguinal, umbilical e incisional. A Sociedade Brasileira de Hérnia doa parte das telas, espécie de prótese usada nas cirurgias. Um dos pacientes é o borracheiro Adilson de Oliveira Pinto, de 26 anos, que há três meses iniciou todos os procedimentos de consultas e exames até chegar à internação nesta quarta. “Tenho o problema há uns dez anos e venho empurrando esse tempo todo a operação, mas agora não teve jeito. Estou animado para ficar bom de vez”, disse o paciente, que recebeu a visita de Crivella.

No hospital, o mutirão começou na segunda-feira (24) e se repetiu nesta quarta (26). Foram 12 cirurgias em cada data, realizadas pelo corpo técnico do hospital e por cinco cirurgiões convidados da Sociedade Brasileira de Hérnia. Em dois dias de mutirão, o hospital fez um número de operações equivalente à média mensal do procedimento na unidade.

O mutirão vai acontecer também no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, nesta quinta e sexta-feira (27 e 28), com um total de 40 cirurgias previstas. Mensalmente, a unidade faz em média 400 cirurgias de todos os tipos, das quais até 15 são de hérnia. Ou seja, em dois dias será realizado um número de procedimentos equivalente a praticamente três meses de produção cirúrgica específica para essa patologia.

A hérnia ocorre quando parte de um órgão (normalmente alças do intestino) se desloca através de um orifício do corpo, causando uma espécie de saco. A cirurgia de hérnia, na maioria das vezes, é um procedimento eletivo, ou seja, sem urgência, e por isso os pacientes acabam aguardando um longo período para serem operados. No Sisreg há atualmente cerca de 5 mil pacientes cadastrados com diagnóstico de hérnia esperando encaminhamento para consulta pré-cirúrgica.

Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Edvaldo Reis

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