Marcelo Crivella apela à Petrobras para que não paralise obras do Comperj

Medida vai gerar sérios problemas não só para os moradores do município de Itaboraí, mas para a própria companhia de petróleo.

Publicado em 28/8/2015 - 00:00

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Marcelo Crivella alerta para o fato de que a medida vai gerar sérios problemas não só para os moradores do município de Itaboraí, mas para a própria companhia de petróleo.

 

Brasília (DF) – O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) lamentou a decisão da Petrobras de paralisar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), e alertou para o fato de que a medida vai gerar sérios problemas não só para os moradores do município, mas para a própria companhia de petróleo.

“Os efeitos funestos do período de gestão temerária da Petrobras e das práticas de corrupção em algumas de suas diretorias, assim como dos abusos contra seus acionistas, obrigando a empresa a vender gasolina e diesel mais baratos do que seus preços internacionais, não se limitam aos prejuízos causados no passado, de R$ 22 bilhões, de acordo com o último balanço da companhia”, declarou o senador, para quem a Petrobras vinha projetando seu crescimento de forma mirabolante.

O resultado da má gestão é a necessidade de grandes cortes na companhia, reconheceu Crivella. O senador, no entanto, entende que nem todos os cortes são racionais. É o caso do Comperj. “O exame mais detalhado dos cortes da Petrobras mostra que estão sendo gerados outros problemas para o futuro, em escala setorial e regional. O Comperj, cujo primeiro trem de refino deveria entrar em operação em 2016, está adiado sine die”, lamentou.

A decisão foi tomada por causa da crise que atinge a empresa e da falta de parceiros internacionais para continuar a obra, o que decorre do baixo preço do petróleo no mercado internacional.

Crivella lembrou que 80% das obras já foram concluídas e a suspensão deve acarretar, além de problemas sociais, como desemprego, a necessidade de o Brasil importar derivados de petróleo com preço elevado. “A cidade inchou, sua população se multiplicou, muitas edificações foram construídas, várias empresas de serviços novos foram instaladas. Hotéis, restaurantes, agências de automóveis, de corretagem e firmas relacionadas com a indústria de petróleo abriram escritório na sede do município. E tudo isso irá para o espaço, caso não seja reformada essa decisão, aparentemente sem nexo, da diretoria e do conselho de administração da Petrobras”, afirmou o senador.

Fonte e foto: Agência Senado

 

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