José de Arimateia defende campanha contínua para doação de órgãos na Bahia

Republicano defende a criação de uma campanha sobre a doação de órgãos.

Publicado em 6/10/2015 - 00:00

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Durante audiência pública realizada na Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, José de Arimateia defendeu a criação de uma campanha sobre a doação de órgãos.

 

Salvador (BA) – Por iniciativa do deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA), a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia realizou uma audiência pública para debater as políticas públicas que norteiam sobre a doação de órgãos no Estado da Bahia. (29). O debate reuniu autoridades, pacientes transplantados, representantes de entidades relacionadas ao setor e envolvidos com a causa.

arimateia-debate-transplante-doacao-orgaos-foto2-ascom-02-10-2015O deputado do PRB falou sobre a importância de uma campanha contínua de conscientização sobre o tema em escolas e espaços públicos. “Sou a favor do incentivo constante, pois doar um órgão é um gesto nobre. A minha causa é a defesa pela vida”, disse Arimateia, lamentando a negativa familiar que já ultrapassa 70%.

O coordenador da Central Estadual de Transplante na Bahia, Eraldo Moura, mostrou a situação da Bahia, que protagoniza entre os piores índices de doação de órgãos. Segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), atualmente existem mais de dois mil pacientes na fila de espera para o transplante de órgãos e tecidos. Apenas 370 pessoas foram transplantadas em 2015. Até o final do ano, a meta é transplantar mais 250 pessoas. “Dependemos da sociedade para que tudo aconteça, e ela precisa ser informada e criar a consciência da importância do ato de doar. Então, quanto mais a sociedade estiver atuante nesse processo, teremos uma redução significativa nas filas de transplante”, disse Moura.

A presidente da Associação dos Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, pontuou de forma detalhada a falta de assistência aos transplantados, como também aos pacientes que aguardam o transplante para continuar vivendo. “Essas pessoas merecem e necessitam de uma maior atenção do estado. O processo de hemodiálise custa pouco mais de seis mil reais aos cofres públicos, já um transplante custa infinitamente menos”, afirmou Márcia, reivindicando também a falta de medicamentos, classificados por ela como fundamentais para esses pacientes.

Também participaram da audiência pública o transplantado e presidente da Associação dos Pacientes Renais Crônicos da Bahia, José Vasconcelos de Freitas, e a coordenadora do Projeto Mulheres em Ação, Rogéria Santos.

 

Texto: Ludmilla Cohim / Ascom – deputado estadual José de Arimateia
Foto: Cris Oliveira
Edição: Agência PRB Nacional de Notícias

 

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