Regulamentação da profissão de Instrumentador Cirúrgico

George Hilton comemora rejeição de Recurso no Plenário. Projeto vai para a CCJC

Publicado em 6/6/2014 - 00:00

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George Hilton comemora rejeição de Recurso no Plenário. Projeto vai para a CCJC

Brasília (DF) – A proposta que regulamenta a profissão de Instrumentador Cirúrgico está a um passo de virar lei. Após sete anos de tramitação nas comissões de mérito da Câmara dos Deputados, com aprovação em todas elas, foi rejeitado, hoje, no Plenário, o Recurso que impedia a remessa da matéria ao Senado Federal. A aprovação do Projeto de Lei 642/2007, de autoria do deputado George Hilton (PRB-MG), é aguardada por milhares de instrumentadores cirúrgicos de todo o Brasil.

 “Estamos na luta pela regulamentação da profissão desde 2007 e conseguimos aprová-la em todas as comissões. Pensávamos que havíamos vencido a batalha, quando foi apresentado um Recurso para que a matéria fosse apreciada pelo plenário. Fiz um apelo ao Colégio de Líderes para votar o Recurso e conseguimos pautar e rejeitá-lo. É uma vitória para a Saúde Pública, pois as nossas vidas passam pelas mãos desses profissionais quando somos submetidos a procedimentos cirúrgicos. Acredito que a regulamentação vai fazer justiça e permitir que as faculdades aumentem a oferta de cursos, além da questão previdenciária. Vamos permitir a aposentadoria dos instrumentadores cirúrgicos”, afirmou o deputado e líder do PRB na Câmara, George Hilton.

A presidente da Associação Nacional de Instrumentadores Cirúrgicos (ANIC), Maria Laura Savietto Alves, disse que a votação foi bastante esperada pela categoria e que hoje é um dia histórico para os instrumentadores cirúrgicos. “Estamos muito felizes com mais essa conquista. A luta agora é para aprovar a matéria no Senado Federal”, afirmou.

O vice-presidente da Associação Nacional de Instrumentadores Cirúrgicos (ANIC), João Francisco dos Santos, lembrou que uma profissão dessa importância não pode deixar de ser regulamentada. “Quando um ser humano encontra-se com a cavidade abdominal exposta durante uma intervenção cirúrgica, por exemplo, ele não pode estar nas mãos de pessoas que não são habilitadas. É uma responsabilidade muito grande da equipe médica e dos instrumentadores que auxiliam o trabalho, pois um erro pode ser fatal”, avalia.A matéria, agora, segue para a Comissão de Constituição Cidadania e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados e depois será apreciada no Senado Federal.

Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Fotos: Douglas Gomes

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